Política
Vereadora Célia defende projeto que cria ponto de mototáxi no Residencial Maria de Fátima Freire
Sem medo dos desafios e fazendo valer seu slogan de vereadora coragem, a presidente da Câmara de Vereadores de Arcoverde, Célia Almeida Galindo, apresentou e defendeu o Projeto de Lei Complementar que criou 19 novas vagas de mototaxistas em Arcoverde para atender aos moradores do Residencial Maria de Fátima Freire. O projeto foi aprovado com seis votos favoráveis, duas abstenções e uma ausência. Agora vai para sanção da prefeita Madalena Britto.
Assinaram o Projeto de Lei os vereadores Célia Almeida, Siqueirinha, Zirleide Monteiro, Cleriane Medeiros, Geraldo Vaz, João Taxista, Heriberto do Sacolão e Cybele Roa.
Em seu discurso, Célia disse entender a posição dos mototaxistas legalizados, mas entendia também o direito daqueles pais de famílias que já esperavam e já estavam trabalhando no Residencial de terem um ponto só seu, já que ali estão vivendo quase mil famílias que representam mais de três mil e setecentas pessoas. Lembrou que ali nascia um bairro novo, representando 5% da população de Arcoverde. Não é questão de promessa e sim de reconhecer que ali precisa ter um ponto específico e que nele devem trabalhar quem lá começou, disse Célia.
Ela lembrou que nos 27 anos que tem da Câmara já apresentou seis projetos de mototáxi. Célia ressaltou que nenhum dos coletes será entregue a vereador, lideranças ou qualquer outra pessoa, mas sim aqueles que já prestam o serviço de mototáxi no Residencial Maria de Fátima. ‘Estou apresentando o projeto que concede 19 coletes de mototáxis as pessoas que estavam fazendo o serviço clandestinamente e que tinham a esperança de abrindo o loteamento eles trabalharem’, disse a vereadora Célia.
A presidente da Câmara lembrou que esse projeto só pode nascer do poder legislativo e de mais nenhum outro poder, seja Ministério Público ou Executivo. ‘Eu vejo um Brasil de desempregados, eu vejo aquele loteamento sofrido; ora esse povo já está trabalhando, tinham a permissão entre aspas, estavam lá e porque não legalizar; agora quem já vendeu colete, quem já foi mototaxistas tenho a certeza de que a prefeita não vai assinar e ela tá certa’, falou Célia. Somente a Câmara de Vereadores poderia criar essas vagas.
A vereadora Célia se dirigiu aos mototaxista legalizados: ‘quero pedir aos que já estão trabalhando, aos queridíssimos honrados mototaxistas de Arcoverde, me perdoem se estou ferindo o de vocês. Sei das dificuldades que todos enfrentam para ganhar o pão de cada dia, num momento em que o comércio sofre com a economia. Eu sei o que e isso, eu defendo o povo de Arcoverde’.
Ela finalizou com uma mensagem a todos os mototaxistas dizendo que ‘os que estão trabalhando que Jesus Cristo ajude, que melhores dias cheguem, que melhore o comércio, que vossas senhorias tenham a presença de Deus à todo momento, porque uma mãe de família que tem um filho mototaxista tem mais aperreio que qualquer outra mãe de família, porque sabe a hora que ele sai, mas não sabe a hora que chega’.