Raquel e os filhos da Ditadura

Os apoios que a candidata ao governo de Raquel Lyra alardeia neste segundo turno maquiam a real essência de sua candidatura. A verdade dos fatos é que tudo de mais atrasado e nocivo da política de Pernambuco está no palanque da ex-prefeita de Caruaru. Esse pequenos apoios que sua campanha faz questão de levar aos holofotes como troféus escondem os que serão os verdadeiros donos do poder se ela for eleita no próximo dia 30 de outubro.

Estão no palanque de Raquel os legítimos herdeiros da Ditadura Militar em Pernambuco, personificados na figura da sua vice, Priscila Krause, que, mesmo sendo uma política jovem, traz no seu DNA as marcas de um grupo político que sempre se locupletou daqueles que cercearam as liberdades individuais dos pernambucanos.

Priscila é filha de Gustavo Krause, que foi prefeito biônico da Ditadura. São frutos da antiga Arena e posterior PFL. Suas essências estão arraigadas no Coronelismo; na relação vertical entre os que mandam e os que são mandados. Tudo o que Pernambuco lutou com afinco para vencer nos últimos anos.