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Pernambuco registrou nesta terça-feira (15), 3.622 casos da Covid-19

Cidades

Pernambuco registrou nesta terça-feira (15), 3.622 casos da Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (15/06), 3.622 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 190 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 3.432 (95%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 524.316 casos confirmados da doença, sendo 47.741 graves e 476.575 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Além disso, o boletim registra um total de 435.964 pacientes recuperados da doença. Destes, 27.138 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 408.826 eram casos leves.

Também foram confirmados laboratorialmente 72 novos óbitos (35 masculinos e 37 femininos), ocorridos entre os dias 07/01/2021 e 14/06/2021. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Abreu e Lima (1), Aliança (1), Belo Jardim (1), Cachoeirinha (1), Camocim de São Félix (1), Carnaíba (1), Carpina (2), Catende (1), Exu (2), Gameleira (1), Garanhuns (5), Goiana (1), Iguaracy (1), Inajá (1), Jaboatão dos Guararapes (10), Jucati (1), Olinda (3), Petrolândia (1), Petrolina (5), Recife (23), Ribeirão (2), Santa Maria da Boa Vista (1), São Lourenço da Mata (1), Serra Talhada (1), Surubim (2), Toritama (1) e Vertentes (1). Com isso, o Estado totaliza 16.932 mortes pela doença.

Os pacientes tinham idades entre 28 e 93 anos. As faixas etárias são: 20 a 29 (1), 30 a 39 (7), 40 a 49 (14), 50 a 59 (15), 60 a 69 (13), 70 a 79 (9), 80 ou mais (13). Do total, 46 tinham doenças preexistentes: doença cardiovascular (18), diabetes (16), hipertensão (17), obesidade (10), doença renal (6), tabagismo/ histórico de tabagismo (3), imunossupressão (2), etilismo/histórico de etilismo (1), doença de Alzheimer (1), doença de Parkinson (1) e câncer (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais seguem em investigação.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 30.060 casos foram confirmados e 52.561 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.

SEQUENCIAMENTO – Mais uma rodada de sequenciamento genético de amostras positivas para a Covid-19 reforçou que a variante gama (P.1) do novo coronavírus é a linhagem prevalente do vírus em Pernambuco. Divulgados nesta terça-feira (15/06), os resultados da análise das coletas de 96 pacientes residentes em municípios do Agreste e da Zona da Mata, feita pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE) a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), apontaram que mais da metade dos exames (56,25% | 54 amostras) apresentaram a cepa P.1, relatada primeiramente no Amazonas, seguido da B.1.1 (19,7% | 19 amostras) e da B.1.1.406  (10,4% | 10 amostras). Dentro dos esforços da SES-PE para qualificar a vigilância genômica da Covid-19 no território pernambucano, um novo sequenciamento genético já está programado para os próximos dias.

Em quase todos os municípios do Agreste incluídos no levantamento foi detectada a variante gama nos genomas analisados. Do total de exames com essa cepa identificada, 20% das amostras eram de pacientes residentes em Garanhuns; 15% de moradores de Caruaru; 6% do município de Cumaru; e 2% cada de pacientes residentes em Agrestina e Bom Jardim. Apenas o município de Cachoeirinha não teve a presença da P.1 detectada em suas amostras biológicas. Já 7% dos genomas positivos para a P.1 foram de amostras biológicas de pacientes residentes no município de Paudalho, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

A variante gama foi detectada no Estado pela primeira vez no mês de fevereiro em dois pacientes do Amazonas que vieram para Pernambuco dar continuidade no tratamento, em decorrência da crise sanitária que aquele estado vivia na época. Já em abril, cinco amostras biológicas de pernambucanos confirmados para a Covid-19 apresentaram, em sequenciamento genético, a variante P.1 da doença. No início deste mês, o sequenciamento genético de 233 amostras, realizado pelo LIKA e pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE), também detectou a presença da P.1 na maioria das coletas.

“Esta força-tarefa realizada pelo Estado em parceria com as instituições científicas é fundamental para compreender o cenário epidemiológico da Covid-19 em Pernambuco. A detecção da variante P.1 em grande parte das últimas amostras analisadas pode estar relacionada, por exemplo, com a maior circulação de pessoas nos últimos meses do ano de 2020 e início de 2021, principalmente no período que antecedeu a fase de aceleração da pandemia no Agreste do Estado. Continuaremos reforçando, nos próximos dias, a vigilância genômica do vírus, com este trabalho periódico de análise de coletas de pacientes de diversas regiões do Estado. Mas é importante lembrar que, para frear a circulação dessas cepas, é essencial que a população também faça a sua parte, mantendo os cuidados necessários nesta fase: o uso correto de máscara, o distanciamento social e a lavagem das mãos”, pontua o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

BALANÇO DA VACINAÇÃO – Pernambuco já aplicou 3.559.277 doses da vacina contra a Covid-19, chegando a 2.552.707 pernambucanos já vacinados com a primeira dose. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 292.537 trabalhadores de saúde; 25.925 povos indígenas aldeados; 43.163 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 638.279 idosos de 60 a 69 anos; 397.054 idosos de 70 a 79 anos; 201.825 idosos de 80 anos e mais; 1.429 pessoas com deficiência institucionalizadas; 17.758 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 365.145 pessoas com comorbidades; 24.740 pessoas com deficiência permanente; 47.734 gestantes e puérperas; 39.839 pessoas de 40 a 49 anos; 237.131 pessoas de 50 a 59 anos; 748 pessoas em situação de rua, 590 pessoas privadas de liberdade; além de 211.110 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 216.636 trabalhadores de saúde; 25.587 povos indígenas aldeados; 1.450 em comunidades quilombolas; 5.657 idosos institucionalizados; 277.766 idosos de 60 a 69 anos; 321.950 idosos de 70 a 79 anos; 151.046 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas e 5.297 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 1.006.570 que já finalizaram o esquema vacinal.

 

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