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Paulo Câmara destaca importância da Polícia Civil para o combate à violência

Polícia

Paulo Câmara destaca importância da Polícia Civil para o combate à violência

Governador participou de solenidade realizada na manhã desta sexta, no Centro de Convenções, 
que celebrou o Bicentenário da corporação 

O governador Paulo Câmara prestigiou, na manhã desta sexta-feira (24.11), uma solenidade em homenagem aos 200 anos da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). Durante a cerimônia, o chefe do Executivo estadual foi homenageado com o troféu Felipe Néri, símbolo do Bicentenário da  corporação e aproveitou a oportunidade para destacar a importância do trabalho da instituição na política de segurança do Estado.

“Em momentos como esse, quando nós comemoramos os 200 anos da Polícia Civil , temos que refletir também sobre o momento que passa a nossa segurança, sob a certeza de que nós temos uma política bem feita, bem trabalhada, que tenha participação do poder legislativo, judiciário, do MPPE, da defensoria e da sociedade civil. Temos que continuar com esse foco, com esse trabalho e com essa visão de futuro. O trabalho é feito incansavelmente todo dia. Vamos buscar sem parar a paz no nosso Estado”, afirmou o governador Paulo Câmara.

O gestor ainda garantiu que o Governo de Pernambuco continuará dando todo o suporte necessário para que o trabalho da Polícia Civil seja executado de forma a garantir a segurança da população pernambucana. “Daremos toda a condição  para que vocês tenham o aparato e a integração necessária no âmbito da Secretaria de Defesa Social (SDS), para que os resultados venham da forma que Pernambuco merece e que a população espera de nós. Fica aqui a nossa certeza de que esses 200 anos da Polícia Civil servem para que a gente reflita e não descanse. Para que os ideais da Revolução de 1817 continuem cada vez mais presentes no nosso dia a dia, na busca por justiça, paz, igualdade, liberdade e acima de tudo, sem perder as esperanças de um Estado melhor, de uma região mais forte e que possa melhorar permanentemente a vida do seu povo”, finalizou.

O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua afrisou que o caminho que o Governo de Pernambuco vem trilhando ao valorizar cada vez mais as forças policiais do Estado. “Estamos enfrentando com muito compromisso e determinação os desafios. No final de janeiro de 2018, estaremos com 850 novos policiais civis, sendo 140 delegados, 620 agentes e 90 escrivães, ocupando todas as delegacias do nosso Estado. Temos a certeza que estamos no caminho certo e vamos vencer esses desafios com o apoio de todos que compõem o Sistema de Defesa Social. Hoje, rendemos homenagem não só aos policiais civis, homens e mulheres presentes, mas também aos  que lutaram, viveram e fizeram a história da corporação”, assegurou.

O chefe da Polícia Civil, delegado Joselito Kehrle do Amaral, pontuou que nenhuma instituição poderia continuar prestando relevante contribuições à sociedade pernambucana se não tivessem em seus quadros homens e mulheres de valores que atuam dentro dos princípios da moralidade, impessoalidade, transparência, eficiência e legalidade. “O País vem enfrentando a pior crise financeira, moral e ética de todos os tempos. Por esse motivo, gostaria de resgatar, na contramão do que acontece nos demais Estados, a responsabilidade do governador Paulo Câmara em prover o necessário para que possamos exercer o trabalho. Devemos continuar honrando o nosso juramento de bem servir aos que nos procuram, devolvendo-lhes a cidadania subtraída”, frisou.

O coordenador do Pacto Pela Vida e secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, destacou que a união das forças policiais do Estado faz com que a segurança de Pernambuco tenha melhor desempenho no combate ao crime. “Desde que me sentei à mesa do Pacto Pela Vida, eu reforcei a minha admiração por todos vocês que fazem parte não só da Polícia Civil, mas também Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica. Tenho orgulho de me sentar ao lado dos senhores e das senhoras e dividir, novamente, as vitórias. Saber que nós estamos trilhando o caminho certo graças ao empenho do governador Paulo Câmara. Não perdemos o rumo! Precisamos atravessar esse momento de dificuldades, e a população de Pernambuco sabe que as nossas polícias nos servem muito bem, que estamos em boas mãos e atravessaremos essa fase”, ressaltou.

BICENTENÁRIO – A primeira medida regular de um serviço de Polícia Judiciária no Estado veio com o decreto do Governo Provisório de 13 de abril de 1817, que criou, na Capitania de Pernambuco, um Tribunal de Polícia, cuja gestão ficou, na época, a cargo de juízes de Direito. O momento — registrado em plena Revolução Pernambucana —, é considerado, historicamente, como sendo o da criação da Polícia Civil do Estado. A corporação participou ativamente de vários episódios de relevância histórica, como a Revolução de 1930, a instauração do Regime Militar, em 1964, e a Segunda Guerra Mundial. 

MEDALHA E TROFÉU FELIPE NÉRI – Durante a cerimônia, várias personalidades que contribuíram de alguma forma para a evolução da segurança pública do Estado foram agraciadas com a Medalha Felipe Néri. A comenda é uma homenagem para demonstrar o reconhecimento a pessoas que ajudaram a construir e a fortalecer a corporação. O nome da medalha é uma homenagem ao patrono da Polícia Civil, Felipe Néri Ferreira, um dos homens que lutaram por uma sociedade mais justa e pela liberdade do País. Néri exercia o cargo de Polícia da Vila, o embrião do que viria a tornar-se, mais tarde, a PCPE. 

REFORÇO – A Polícia Civil chega aos seus 200 anos recebendo, em seus quadros, 1.283 novos policiais que estão sendo formando na Academia e estarão atuando efetivamente nas ruas já em janeiro de 2018. Hoje, a corporação tem uma das maiores taxas de resolução do País, com mais de 40% dos inquéritos dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) com autoria definida. Mais de cem municípios pernambucanos receberam as Operações Força no Foco em 2017 e 43 Operações de Repressão Qualificadas (ORQs) foram realizadas, com foco na desarticulação de organizações criminosas voltadas para prática de homicídios, tráfico, roubo e corrupção. 


Fotos: Hélia Scheppa/SEI
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