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Músico e ator pernambucano Vertin lança o disco “Pássaro Só”

Cultura

Músico e ator pernambucano Vertin lança o disco “Pássaro Só”

O segundo álbum do artista multicultural traz um olhar introspectivo sobre o indivíduo em relação ao mundo. O segundo álbum é composto por 12 faixas, produzidas de forma independente pelo próprio Vertin. Ouça aqui: https://www.youtube.com/watch?v=jvKDcWKYH88 .

Entre as canções, “Domingos” carrega um sentimento especial. Trata-se de uma homenagem ao ator Domingos Montagner, que morreu após ser arrastado pela correnteza do Rio São Francisco, em 2016.

Além de músico, Vertin é ator. Seu último trabalho foi em “Sertânia”, o mais novo filme de ficção do cineasta baiano Geraldo Sarno. No longa, Vertin vive o personagem principal “Antão”, um homem que nasceu em Canudos e que com o fim da guerra, ainda criança, é levado por um militar a São Paulo. O filme deve entrar em cartaz em 2019. Participou, ainda, do elenco de peças de teatro, filmes e séries como Big Jato (dirigido por Cláudio Assis), Marighella (Wagner Moura). Em 2018 estreou no elenco na 2° temporada da Série 3% (Netflix).

 

ENTREVISTA:

 1) JPS: Vertin, de onde veio e como surgiu a inspiração para lançar o álbum “Pássaro Só?

Vertin: Primeiramente, gostaria de agradecer ao Portal do Sertão por este espaço concedido. Pois bem, a inspiração para o álbum “Pássaro só” vem do viver cada dia, das buscas infindas do nosso ser do que é profundo e superfície. O disco surgiu da necessidade de cantar aquelas músicas e ideias.

 

2) JPS: Ventin, você se sente orgulhoso e valorizado em ser de Arcoverde/PE como artista?

Vertin: Acho que tive sorte de ter vivido um momento efervescente da criação artística em Arcoverde. Essa é maior herança, não chego a ter orgulho porque me soa muito perigoso esse tipo de orgulho “patriota”. Sou ser humano e gosto de gente de todo lugar e “espécie” e isso quer dizer que para mim não há diferença se somos do Japão ou de Arcoverde. Tenho ligação forte com Arcoverde e gosto de como minha história tem fundamento ali. Sobre a questão de ser valorizado por ser de Arcoverde, penso que é faca de dois gumes.

 

3)JPS: Vertin, nessas 12 faixas quais delas te marcam mais na sua vida?

Vertin: Difícil eleger alguma como mais marcante, todas estão ali porque já me marcavam e exigiam serem gravadas por diversas razões. Acho que a última faixa, “Viveiros”, me chama mais atenção porque sinto que ela resume todo o processo: resistência e amor.

 

4)JPS: Vertin, sabemos que todo artista nos tempos de hoje sofrem para produzir seus discos, você também passou por dificuldades para finalizar esse?

Vertin: As dificuldades existem, mas existimos e resistimos. Todas as profissões carregam suas dificuldades, vejo que no Brasil inteiro o trabalhador autônomo sofre com falta de fomento, de investimento e divisão mais igualitária dos meios de produção.

 

5)JPS: Vertin, o que você têm a falar do São João de Arcoverde que nesses últimos anos vem ganhando força ? Todo ano você e convidado para se apresentar?

Vertin: O São João de Arcoverde é uma festa maravilhosa, tradicional, é sempre um prazer cantar nele. Espero que possa cantar e curtir essa cidade em vários festivais que respeitam o público e os artistas.

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