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Josildo Sá comemora 20 anos de carreira com shows gratuitos no Sertão de Pernambuco

Cultura

Josildo Sá comemora 20 anos de carreira com shows gratuitos no Sertão de Pernambuco

Nascido em Floresta e criado em Tacaratu, ambas no alto Sertão pernambucano, o cantor e compositor Josildo Sá, está comemorando 20 anos de uma sólida carreira artística com o lançamento de um pacote com CD e DVD intitulado “Sons da Latada”, que traz um apanhado de sua musicalidade eclética. Cantor versátil e compositor habilidoso, Josildo é referência na atual cena do forró contemporâneo nordestino, mas sua música perpassa ritmos distintos como baião, xote, toadas e até mesmo frevo e coco, além do samba de latada, resgatado por ele, em 2006, ao lado do saudoso clarinetista Paulo Moura.

Para comemorar a data, ele está com uma agenda movimentada, percorrendo vários municípios pernambucanos com seu pocket show de lançamento. Assim, neste sábado, 1º de dezembro, o cantor aporta na cidade de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, para se apresentar dentro da programação do Felis, Feira Literária do Sertão, às 21h30, na Praça Winston Siqueira, no centro da cidade. No pocket show, que é gratuito, ele será acompanhado por um grupo musical de Arcoverde.

Já no dia seguinte, domingo, 2 de dezembro, o músico segue para Serra Talhada, onde se apresenta, também com entrada gratuita do público, dentro da programação da Caravana Cultura Viva, uma ação cultural que acontece no São João do Barro Vermelho, até as 17h.

Vale ressaltar que logo após o lançamento oficial do álbum no Recife, Josildo disponibilizou, gratuitamente, todo o conteúdo do CD/DVD Sons da Latada no seu site ( http://www.josildosa.com.br/). Depois do giro por Pernambuco, ainda em dezembro, o cantor segue com agenda no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mais sobre o trabalho – Josildo aprendeu, durante a carreira, a dialogar como outras tendências e experimentar trocas com o manguebeat, o blues e até o hip hop, através de parcerias que consolidaram ainda mais o seu perfil. “Sons da Latada”, talvez seu trabalho mais bem produzido, mostra bem isso. Já na primeira faixa, “Açoite do vento”, o forró ganha uma pegada de blues com a participação especial de Jefferson Gonçalves, gaitista renomado e um dos maiores blueseiros do país. Mistura perfeita na música composta por Josildo durante temporada de shows em São Paulo. A letra fala de um cinza no asfalto e por onde anda o pensamento do artista. E resume bem sua obra.  “A grande história da minha carreira é essa. A saudade do meu quintal, onde eu me sinto bem”.

Ao comemorar 20 anos de carreira, Josildo Sá parece estar no seu quintal. Bem à vontade consigo mesmo e com sua música. Escolheu para o repertório do novo trabalho apenas as músicas que mais lhe agradam tocar e que marcaram sua trajetória. Também em “Sons da Latada” é possível perceber com mais clareza o seu lado compositor nas seis faixas com sua assinatura. Um de seus maiores sucessos e espécie de hino do Samba de Latada, “Quixabinha”, em parceria com Anchieta Dali, foi regravado 12 anos depois com o clarinete de Adilson Bandeira fazendo jus a Paulo Moura. A direção musical do premiado Herbert Lucena também merece destaque já que montou um timaço para o projeto.

E essas participações especiais merecem destaque no “Sons da Latada”. O maestro Ademir Araújo “Formiga”, um dos maiores nomes do frevo pernambucano, rege Recifolinda, frevo rasgado que rendeu a Josildo um de seus prêmios como intérprete do ritmo. Participação de músicos com carreira já consolidadas como Gennaro, Beto Hortis e Cezzinha, no acordeon, o maestro Israel França, no violino elétrico, o percussionista Sérgio Cassiano, o jovem Cesar Michiles, na flauta. E mais nomes de peso como o carioca Jorge Simas, que é um grande violonista carioca e que dá seu toque peculiar de seresta na faixa “Mulher sem Juízo, de João Silva. um samba de cabaré, ou samba de roedeira, como Josildo bem define.

E o time de músicos tem mais craques. Fabio Pedrosa, contrabaixo, Gustavo Pedrosa, que dá um brilho em “Fulô de Abril” com seu violão Resonator (Dobro), tocado com dedal slide. Tem ainda os talentos de Joaquim Pessoa, violão seis cordas, João Neto, violão 12 cordas, e Renato Bandeira, violão 10 cordas.

No pacote comemorativo, CD e DVD se completam. Gravado ao vivo no ZRG Studio, no Recife, as 15 faixas foram mixadas por José Roberto, Herbert Lucena e Pablo Ferraz.  O DVD, traz, além das imagens de estúdio, conteúdo adicional com gravações feitas em Tacaratu, intercalando as músicas com depoimentos de amigos, familiares e do próprio Josildo Sá falando sobre suas referências musicais, sua paixão pela música e pelo sertão. A direção do vídeo é de Izabel Carvalho.

De “Virado num paletó véio”, lançado em 1998  até este seu sexto Cd e segundo DVD, Josildo  Sá acumulou maturidade vocal, presença de palco e uma invejável capacidade de seleção de  repertório. O box “Sons da latada” tem patrocínio do Governo de Pernambuco, através da Empetur, e da Copergás.

 Mais informações: www.josildosa.com.br

Alguns dos momentos importantes na carreira de Josildo Sá

LANÇAMENTO DO PRIMEIRO DISCO

Em 1999 Josildo lançou seu primeiro CD, “Virado Num Paletó Véio (Forró de Latada)” em que canta forró pé-de-serra de sua autoria e de outros compositores do gênero. O CD tem participação especial de Maciel Melo e composições inéditas de Lula Queiroga, Miguel Marcondes, Luiz Homero, Abdias Campos, O Crente e Anchieta Dali. O disco teve produção de Anchieta Dali.


LANCA O CD CORETO

Em 2004 Josildo Sá lança “CORETO”, com maioria das músicas de composições próprias, mas há também músicas de Assisão, Dominguinhos, Ednardo e Anchieta Dali, seu maior parceiro.

LANÇA O ANTOLÓGICO CD SAMBA DE LATADA COM PAULO MOURA E FAZ TURNÊ

NACIONAL Em 2006 e 2007 disco foi sucesso de crítica em todo o Brasil, recebendo o aval de nomes como Tárik de Souza. Em 2007, Josildo Sá e Paulo Moura participaram do TIM FESTIVAL, um dos maiores festivais de música do Brasil, seguindo em Turnê pelo Sudeste, com 11 apresentações, incluindo Teatro Rival (RJ) e SESC Pompéia (SP).

GRAVA DVD COM PAULO MOURA NO TEATRO DE SANTA ISABEL

Em 2008, Josido Sá e Paulo Moura gravaram o Show “Samba de Latada ao Vivo”. O Show virou especial de fim de ano da Rede Globo Nordeste, foi exibido em mais de 100 países através da Globo Internacional, tendo sido o primeiro programa produzido no Nordeste
ser reexibido na Globo Internacional. Em maio do mesmo ano, JosiIdo foi indicado pelo Prémio Tim de Musica, na indicação “Melhor Cantor Regional”.

ATRAÇÃO DE DESTAQUE NA FEIRA MÚSICA BRASIL 2010

Em 2009 Josildo foi um dos 24 artistas escolhidos, dentre mais de 800 atrações selecionadas por todo o Brasil para apresentar o show “Samba de Latada’ na Feira Musica Brasil 2010, evento Nacional do Mercado da Música.

FAZ PARCERIA COM JOÃO DONATO E LÈO GANDELMAN NO CARNAVAL 2011 DO RECIFE

Em 2010 Josildo firma parceria com Leo Gandelman e João Donato para participação de ambos no projeto “Samba de Latada”, realizando grande show no Carnaval Multicultural do Recife em março de 2011.

LANÇA DVD SAMBA DE LATADA

Em dezembro de 2011 lança o DVD e CD “Samba de Latada ao Vivo”. Gravação do show realizado no Teatro de Santa Isabel em 2008 com o Maestro Paulo Moura, falecido em 2010. O DVD é lançado e distribuído nacionalmente pela Gravadora Som Livre. Sucesso de
crítica em todo o pais, o DVD e considerado o canto do cisne do maestro Paulo Moura por se tratar de único documento em DVD do maestro falecido.

LANÇA CD “TEM FREVO NA LATADA”

Josildo grava primeiro CD voltado para o carnaval, “Tem Frevo Na Latada”, e homenageia Luiz Gonzaga, que também gravou discos para a folia. O disco,lançado e distribuído nacionalmente pela Gravadora Microservice, é considerado “o melhor disco de frevo lançado em Pernambuco em anos. Se tocasse no rádio como merece repetiria sucessos de álbuns antológicos do gênero, como o eterno Capiba 25 anos de frevo.”

VENCE CONCURSO DO GALO DA MADRUGADA 

 No início 2012, Josildo vence o concurso que elegeu o hino oficial do Galo da Madrugada, que homenageou o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A música, “Galo, Frevo e Folião”, dos compositores Nuca e Eriberto Sarmento, foi campeã pelas notas dos jurados e pela votação popular, tendo recebido 52% dos votos.

É DESTAQUE NO DESFILE DO GALO DA MADRUGADA 2012 COM ELBA RAMALHO!

Vencedor do concurso do hino do Galo da Madrugada, Josildo Sá é destaque no desfile do Galo, junto a Elba Ramalho e Jorge Versilo, todos acompanhados pela orquestra do Maestro Spok. Foi a primeira vez que um sertanejo desfila de gibão, traje tradicional dos vaqueiros, no Galo da Madrugada.

É INDICADO PELA SEGUNDA VEZ AO PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA, 23a. EDIÇÃO

O CD e DVD, “Samba de Latada ao Vivo”, de Josildo Sá e Paulo Moura, recebe a indicação do Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Disco Regional.

VENCE PELA SEGUNDA VEZ O CONCURSO DO GALO DA MADRUGADA – É ELEITO O MELHOR INTÉRPRETE DO CONCURSO!

No início 2013, Josildo vence novamente o concurso que elegeu o hino oficial do Galo da Madrugada com a música , “Encontro de Titãs”, dos compositoJres Nuca e Eriberto Sarmento. Obteve 55% dos votos e foi eleito o melhor intérprete de frevo do concurso!!

COMEMORA 15 ANOS DE CARREIRA LANÇANDO O BOX “JOSILDO SÁ CANTANDO PARA O MUNDO”

No Box, a reedição dos discos “Virado Num Paletó Véio” e “Coreto”, que embora estejam sendo relançados, possuem uma linguagem musical muito atual e dançante. Em Setembro de 2013 Josildo prepara Turnê Nacional.

Participa, em 2014, de um dos mais importantes festivais de jazz do País até então, o Garanhuns Jazz Festival onde faz uma homenagem ao mestre Dominguinhos.    

EM 2017 JOSILDO SÁ TOCA NO SÃO JOÃO DE CARUARU, UMA DAS MAIORES FESTAS JUNINAS DO MUNDO.  

LANÇA O BOX CD/DVD SONS DA LATADA COM UM APANHADO DE SEUS 20 ANOS DE CARREIRA. Comemora a data com os fãs lançando o CD na internet e fazendo shows em Pernambuco e pelo Brasil.

FAIXA A FAIXA

Josildo comenta as músicas de Sons da Latada

1 Açoite do Vento  (Josildo Sá)

Essa música eu compus durante uma temporada em São Paulo. Cidade grande, muito concreto, muito prédio…  Fiquei um pouco sem referência da minha referência maior que é o mar, que é o interior de Pernambuco. Estava passando pela Marginal Tietê e bateu uma saudade. De estar em casa, lá no meu quintal onde recebo minha família, minhas pessoas queridas. Então, assim, falando sobre o vento, sobre o destino das pessoas, o destino .que está nas mãos de Deus. Muita gente se vai e você não sabe se volta. Você não sabe o dia que morre, o que vai acontecer…  se vai encontrar o amor ou se não vai encontrar.  Tem um lado de tristeza nessa música. É um forró com toques de blues e eu consegui trazer pra tocar nela um dos maiores blueseiros do país, o gaitista Jefferson Gonçalves.

2 Coreto (Josildo Sá/ Anchieta Dali)  –  A música dois é Coreto na qual eu retrato a minha cidade, Tacaratu. Lá tem um coreto, tem na pracinha na frente da igreja, onde saem os casamentos. As bandinhas tocando. Fala também de personagens de Tacaratu que marcaram meu pensamento desde a minha infância. Aquelas pessoas indo, pela Itapemirim, pra São Paulo tentar a vida. Nossa gente carregada de ilusão. Os músicos e pessoas que fazem parte do meu povo. O coreto é umbigo da cidade, onde circula tudo.

3 Eu quero um samba (João Silva) . Eu quero um samba é uma música que o Mestre João Silva fez exclusivamente pra mim. Aquela coisa que dizia que eu era um malandro nordestino, no bom sentido, claro. Pelas histórias de minha vida, meus relacionamentos, minha boemia. Também pelo fato de que eu gosto de cantar samba de latada. Então ele dizia que eu era o malandro nordestino. Ele gostava muito de mim e, infelizmente, veio a morrer antes de ouvir a gravação.

4 Véio Fogoso (Apolônio da Quixabinha) – Essa música é de um grande parceiro de Tacaratu, Apolônio da Quixabinha. Aquele cara simples, matuto e de um grande talento natural. Ele já me fez uma música, anos antes, que eu gravei no CD com Paulo Moura.  Agora em me fez essa música e me pediu para colocar o título e eu coloquei Véio Fogoso que sou eu, né? (risos). Retrata retrata um forró típico. Aquilo é exatamente o que que acontece nos forrós do Sertão.

5 Coração Aberto (Junior Vieira) Essa aí é um xote que fala de amor e que eu coloquei para mostrar a influência desse ritmo na minha carreira. É bem dançante  e com letra poética, de amor. Eu ganhei esse presente de um dos grandes compositores pernambucanos que é Júnior Vieira.  Essa música tem participação especial de  Cezinha.

6 Mulher sem Juízo (João Silva) Essa é um clássico do Samba de latada, do Samba de cabaré, aquele samba de roedeira, da Seresta… Eu trouxe como convidado Jorge Simas, que é um grande violonista carioca pra dar seu toque peculiar de seresta. Eu

precisava de um violão de 7 cordas com toque de seresta dentro desse projeto. A música é do grande mestre do Samba de Latada, do grande mestre do forró dor de cotovelo, João Silva. Um dos maiores parceiros de Luiz Gonzaga.

7 Não tenho pressa (Gilvan Neves/Jocely Portela) Forró coco de trocadilhos maravilhosos desse grande poeta de Caruaru com vários sucessos gravados, Gilvan Neves, e sua ex-esposa, Jocely Portela.  Gilvan é um grande amigo e me deu esse forró coco incrível.

8 Quixabinha (Josildo Sá/Anchieta Dali) Parceria minha com Anchieta Dali já é um hino do Samba de Latada. É minha música mais conhecida. Gravei de novo porque ela faz parte da minha história. Tem a essência,  a raiz do Samba de Latada. Fala de uma fazenda, lembranças de infância, adolescência onde em Tacaratu onde a gente ia fazer essas festas, esses sambas de latada.

9 Fulô de abril (Josildo Sá) Retrata um cenário de uma pega de boi e também um momento de separação, a perda de um grande amor e um encontro de outro, de outro amor. Uma história que eu ouvi de um primo lá na fazenda. É uma toada e na gravação teve a participação de Renato Bandeira, na viola 10 cordas, Joaquim Pessoa, violão de 6 cordas, Gustavo Pedrosa, violão ressonator, e Fábio Pedrosa, no contrabaixo,

10 Saudade do Sertão (Herbert Lucena) – Herbert Lucena também  foi o produtor desse disco,  desse projeto. Ele me deu de presente porque ele imaginou como se eu fosse Luiz Gonzaga voltando para Tacaratu. Já que eu agora eu moro em Tacaratu e meu projeto era voltar para a cidade.

11 Pra não Morrer de Tristeza Essa é um verdadeiro hino do Samba de Latada brasileiro. É o primeiro Samba de Latada gravado. É de João Silva. Tudo começou com isso aí.  Foi gravado por vários artistas como Ney Matogrosso, por exemplo. Eu não podia deixar de cantar uma música dessas que mostra, totalmente, as minhas influências. A maior inspiração do nosso trabalho, João Silva, mestre do Samba de Latada.

12. Candeeiro Mestre (Josildo Sá/Chico Salles) Uma composição minha e do poeta Chico Salles, grande cordelista já falecido. Ela homenageia Paulo Moura que é para mim o meu candeeiro mestre. A pessoa que iluminou meu projeto e que ilumina até hoje. Acredito que ele está sempre torcendo por mim. Então ele é meu candeeiro mestre que derruba a muralha da escuridão. Paulo Moura quem me deu essa luz .

13 Réstia (Josildo Sá) Essa é uma toada canção que eu fiz em um momento muito difícil da minha vida quando eu chego em Tacaratu e vejo meu pai meio delirando, como diz o matuto, caducando. A partir daquele momento ele não cuidou mais da fazenda.  Eu passei a cuidar dele e aquilo me chocou muito. Essa realidade de eu deixar de ser filho para ser pai. Pai do meu pai. Então isso pra mim foi muito, muito traumático. Nesse momento eu fui para o sítio da minha Tia Lenice Cruz, irmã do meu pai. Com minha prima cozinhando, aquele cheiro de comida caseira. Comecei a me inspirar na fazenda. Vendo o baixio que é o riacho seco , com muita areia, seco. A gente tem um baixio na frente da nossa casa lá na fazenda. Então eu comecei voltar a ser criança novamente ver o gado descendo para beber água, abrindo a porteira, muita comida, muita fartura. Lembrei de quando chovia e das florzinhas que nasciam dos pés de Calumbi. Então eu voltei à infância para poder retornar e ser pai do meu pai. Foi esse momento difícil, de tristeza que me trouxe a felicidade de fazer essa música em homenagem a esse momento. Homenagem a minha família, pai e filho, o amor familiar.

14 São João em Floresta (Agostinho do Acordeon) Eu nasci em Floresta e me criei em Tacaratu. Essa música é do meu pai biológico, Agostinho do Acordeon , um dos maiores sanfoneiros da região. Até hoje o nome dele circula porque ele teve uma história muito grande dentro do forró. Incentivou muita gente a ser forrozeiro em São Paulo. Até hoje é um nome muito forte. Quando eu chego em São Paulo e digo que sou filho de Agostinho, as portas se abrem. Então essa música dele convida todas as cidades a fazer o São João em Floresta. Eu quis prestar homenagem à cidade onde nasci e ao meu pai.

15 Recifolinda (Roberto Jansen) Eu quis homenagear o carnaval de Olinda e Recife e Roberto Jansen fez essa poesia linda, essa música maravilhosa. Me deu muita alegria. Já fui campeão de frevo do Galo da Madrugada. Sou o forrozeiro que canta frevo e eu sou um dos mais premiados, inclusive.

Então, resumindo esse álbum Sons da Latada traz todas as minhas influências que vão do xote, ao samba de latada, do forró ao coco, da canção da toada ao arrasta-pé até chegar ao frevo.

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