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Impugnação de Candidatura do Vice-Prefeito do PSB em Jati: Um Retrato da Política Suja que Ainda Prevalece

Política

Impugnação de Candidatura do Vice-Prefeito do PSB em Jati: Um Retrato da Política Suja que Ainda Prevalece

O cenário político em Jati, no Ceará, acaba de ser abalado por uma decisão que lança luz sobre as práticas questionáveis que ainda marcam a política local. O Ministério Público do Estado do Ceará decidiu impugnar a candidatura de Ronivaldo Antônio de Souza, o candidato a vice-prefeito pela chapa do PSB, liderada por Toim de Neta. Essa decisão não surge do nada; Ronivaldo carrega consigo um histórico que dificilmente poderia passar despercebido, especialmente para quem acompanha de perto a política no município.

Ronivaldo, que já foi Presidente da Câmara Municipal de Jati, figura na infame lista de “Ficha Suja” do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). As contas de sua gestão à frente da Câmara foram reprovadas de forma irrevogável pelo Tribunal, sem qualquer possibilidade de recurso. Essa rejeição, somada à condenação em multa, não apenas mancha sua trajetória política, mas também o coloca em claro confronto com a Lei de Inelegibilidades Eleitorais (Lei 64/90), tornando-o inelegível para as eleições de 2024.

A impugnação de sua candidatura é um golpe duro, não apenas para Ronivaldo, mas para toda a chapa do PSB. A reprovação das contas é irrevogável e, mesmo com o pagamento das multas, o julgamento da Corte permanece, sublinhando a gravidade das irregularidades cometidas.

Mas a questão que se coloca é: como um candidato com um histórico tão comprometido chegou a compor uma chapa majoritária? O caso de Ronivaldo não é isolado; ele é um sintoma de um sistema que, por vezes, permite que figuras com um passado nebuloso continuem a buscar cargos públicos, confiando na desinformação ou na descrença da população.

Essa impugnação deve servir de alerta. É fundamental que o eleitorado de Jati e de tantas outras cidades esteja atento a quem realmente são os candidatos que se apresentam como representantes do povo. A presença de um “Ficha Suja” em uma chapa majoritária é um claro sinal de que ainda há muito a ser feito para limpar a política local.

Enquanto a população de Jati se prepara para as eleições de 2024, fica a pergunta: até quando figuras comprometidas com práticas irregulares continuarão a tentar ocupar cargos de poder? A resposta está nas mãos dos eleitores, que têm a responsabilidade de investigar, questionar e, principalmente, votar com consciência.

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