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“Estou sempre pronto para servir a Arcoverde, mas a cidade precisa de estabilidade e maturidade dos eleitos”, diz Siqueirinha sobre a renúncia do vice-prefeito Israel Rubis

Política

“Estou sempre pronto para servir a Arcoverde, mas a cidade precisa de estabilidade e maturidade dos eleitos”, diz Siqueirinha sobre a renúncia do vice-prefeito Israel Rubis

A virtual renúncia (ele ainda não oficializou a decisão) do vice-prefeito de Arcoverde, delegado Israel Rubis, colocou o Vereador Wevertton Siqueira (Siqueirinha) automaticamente em duas posições simultâneas nos Poderes Municipais. Além de comandar o Legislativo (com mandato renovado como Presidente da Câmara no biênio 2023/2024), com a decisão de Rubis, Siqueirinha passa a ocupar o segundo posto na linha de sucessão do Poder Executivo. Ou seja: sem a figura vice, o Presidente da Câmara deve ocupar a gestão nos casos previstos em lei de ausência do prefeito.

“Estou sempre pronto e preparado para servir a Arcoverde, seja no Legislativo, onde me encontro atualmente, como presidente da Casa James Pacheco; ou no Executivo, onde atuei como Prefeito em Exercício quando Wellington da LW foi afastado pela Justiça”, afirma Siqueirinha, que comandou a gestão municipal por 100 dias, entre fevereiro e maio de 2021.
Mas o presidente da Câmara faz também algumas ponderações sobre a renúncia do vice-prefeito.

“Embora já não viesse atuando como vice há bastante tempo, por conflitos políticos que levaram ao rompimento com o Prefeito, numa disputa interna por protagonismo e espaços na gestão, Rubis acaba por fazer um movimento pendular esquisito – o delegado se tornou vice-prefeito e depois o vice-prefeito torna-se delegado novamente – gerando uma instabilidade desnecessária para o município. A cidade precisa de estabilidade para funcionar direito e os gestores eleitos precisam ter a maturidade e o equilíbrio necessários para não deixar que os interesses políticos individuais afetem o compromisso assumido com o povo”, diz Siqueirinha. Em suma e traduzindo o pensamento do Pres. da Câmara: o delegado foi eleito para ser vice-prefeito e deveria lutar para que as diferenças políticas com o prefeito não superassem o voto de confiança da cidade que lhe concedeu o mandato.

“Não há dúvida de que o argumento para a renúncia do vice é justificado e até nobre: ele não quer ficar recebendo sem trabalhar. Mas o erro foi anterior, porque ele só ficou sem trabalhar justamente porque os interesses políticos foram maiores do que o compromisso com a sociedade que o elegeu. Ao meu ver, o vice deveria ter buscado se entender com o prefeito e manter-se na gestão, honrando o mandato em nome do compromisso social e, acima de tudo, trabalhando pelo bem da cidade. Embora a justificativa seja nobre, acho que faltou equilíbrio e maturidade a Rubis nos caminhos que levaram à sua decisão de renúncia”, concluiu o presidente da Câmara.

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