Eleições 2024 – Começou o jogo

Por: Djnaldo Galindo

Eleições não se vencem na véspera e nem tão pouco aos gritos de já ganhou, mas, se perdem por falta de votos nas urnas.
Não obstante o ex-deputado Zeca Cavalcanti vir de quatro derrotas consecutivas, nunca disse que não poderia vencer essa de agora.

Muito embora lidere até o momento todas as pesquisas, nunca disse que essa eleição seria fácil. Eleição não se ganha de véspera e o processo político e eleitoral é caótico e sujeito ao reflexo de ações de que embora tentemos, não temos nenhum controle.

O que se viu hoje no primeiro confronto direto de forças entre as duas convenções é que embora conte com a máquina estadual e a explícita e inegável carga do governo LW, a campanha de Zeca não conseguiu traduzir em massa humana os números que ostenta nas pesquisas, mas, ao contrário, falta claramente base popular a sua campanha.

Nesse primeiro ajuntamento é de fácil percepção uma adesão mais segmentada por extratos sociais, onde a base é majoritariamente madalenista e a classe média mais inclinada a Cavalcanti. Por alguma razão, já que não tenho elementos probatórios para desqualificar as pesquisas, embora tenha sobre elas sérios questionamentos, sou levado a aventar que talvez haja um certo cancasso ou temor do entrevistado, já que por que se desconfie pelo nome do instituto no crachá do entrevistador a que senhor aquela pesquisa se preste.

Esse fenômeno não é de todo estranho em cidades pequenas como a nossa. Agora é aguardar os próximos eventos e medir a inclinação a ser tomada pelo voto útil e o mais importante, a percepção do processo eleitoral pelo conjunto da população que agora começará a tomar ciência de que há de fato escolha a ser feita entre dois projetos distintos em relação ao social.