Eleições 2024: A dinâmica se repetirá?

Por Djnaldo Galindo

O que determina uma vitória eleitoral? Responder a essa pergunta não é uma tarefa fácil, visto que durante uma eleição e isso sempre ocorre, existem situações não previstas e que fogem completamente ao controle daqueles que tentam manejar a dinâmica do processo.

Agora, se um determinado ator político nunca perdeu uma eleição e o seu principal concorrente vem com um histórico de insucessos em quatro eleições consecutivas, temos então uma dinâmica específica.

Muito dizem aos quatro cantos que gostariam de observar Dona Madalena disputar uma eleição sem estar de posse da “máquina”, atribuindo exclusivamente a isso os seus seguidos êxitos eleitorais. Julião, o mito, perdeu a eleição pra Rosa em 1996 com a máquina a seu favor. Wellington da Lw tem a máquina não mão e conseguiu a proeza de fazer dela uma bigorna que lhe afunda num pantano. Logo, a máquina é importante, mas não é tudo.

Outra dinâmica que verificamos aqui em Arcoverde é que em todas as eleições que participou tentando ele próprio ou apoiando outrem para retornar o governo municipal, Zeca Cavalcanti sempre sai liderando as pesquisas e ao final, por razões várias, sua campanha perde oxigênio e ele não consegue êxito. Aliás, essa dinâmica começa novamente a ser observada agora na pré campanha, onde após um pré lançamento relâmpago, se observa desde da época a inexistência de novos fatos políticos positivos e ao que parece alcançar um teto que não consegue ultrapassar e onde ao contrário, a pré campanha de Dona Madalena domina a agenda e só agrega mais apoio todo o momento.

Para saber a real dimensão da dinâmica e se ela realmente irá se repetir é aguardar a publicação das próximas pesquisas de intenções de votos, onde o parâmetro a ser comparado é a do Instituto Opinião de 21/12/2023 onde o ex-prefeito liderava com 43,1% e em segundo lugar, Dona Madalena com 25,8%. Se a diferença houver diminuído e acredito que diminuiu, será muito complicado pra Zeca. É sempre importante lembrar que os vereadores são os políticos mais próximos do povo e em constante contato com suas bases.

A vinda recente de João Taxista e Sargento Brito ao grupo de Dona Madalena é uma clara manifestação de que eles enxergam essa opção como um fator facilitador nos seus respectivos projetos de reeleição, afinal, há outras opções à mesa e eles devem ter lá as suas razões para a opção que fizeram.