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Coluna JPS Turismo & Eventos

Turismo

Coluna JPS Turismo & Eventos


Edição 49 – Sábado, 12 de fevereiro de 2022.

EM TEMPOS DE PANDEMIA, O ECOTURISMO É A BOLA DA VEZ!

Recentemente o portal Turismo Compartilhado, revista especializada em turismo e negócios (veja a matéria completa acessando – www.turismocompartilhado.com.br), publicou uma matéria sobre o avanço do variante ômicron e seus impactos no turismo e na economia. Na matéria, a revista ouviu representantes de diferentes setores da economia, de forma especial no setor de turismo, que falaram como estão lidando com a onda de novos casos e os reflexos nos negócios. Todos entendem que depois de relativa “calmaria” na pandemia, o final de ano com o impacto das festas de natal e réveillon fez reacender no Brasil, a partir de janeiro, uma verdadeira explosão de casos positivos de covid-19, principalmente através da variante ômicron, o que reacendeu as incertezas e colocou vários setores em alerta, principalmente o turismo. A alta disseminação do vírus já causou cancelamentos de eventos importantes, entre eles o carnaval. Um relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que a cepa já é responsável por 60% dos casos no último mês e que as curvas de transmissão de países como Canadá e Reino Unido, que têm coberturas vacinais semelhantes às do Brasil, caíram depois de um mês, o que tem levado especialistas a projetarem, apesar da alta transmissibilidade, a diminuição de casos no final de fevereiro e início de março.

Mas, enquanto alguns setores do turismo enfrentam problemas – de forma especial o de eventos e entretenimentos, o de hotelaria e do viagens através de cruzeiros marítimos, dentre outros -, pelo menos um segmento vem ganhando espaço e, aparentemente, se colocando como a bola da vez: o TURISMO DE NATUREZA, também conhecido como Turismo Ecológico e Ecoturismo. Na opinião de Filipe Vieira Fernandes – pesquisador do IBGE, mestre em políticas públicas com especialização em mapas, montanhista há mais de 18 anos e diretor da ECOVALETUR (agência de turismo, com atuação regulamentada junto a CADASTUR do Ministério do Turismo, especializada em turismo ecológico, rural e/ou de base comunitária na região da bacia do Rio Paraíba do Sul e seu entorno) – O planeta todo está vivendo um triste momento para o qual não fomos preparados, onde a pandemia mundial do novo coronavírus vem dizimando vidas e planos pelo mundo afora, sobretudo no Brasil. Para Filipe, o setor de Turismo foi um dos primeiros e mais atingidos pela crise provocada pela pandemia, porém, com a retomada gradual de diversos setores da economia, o ecoturismo se mostra o primeiro segmento a dar sinais de retomada mais acelerada, sobretudo devido às suas características. “O Ecoturismo proporciona atividades físicas e mentais em meio a natureza, que sempre foram muito benéficas, sobretudo neste momento onde muitos ainda se encontram em confinamento, principalmente os idosos e pessoas com comorbidades. Saídas isoladas e controladas, são seguras e saudáveis para quem por meses tem vivido uma situação atípica, porém é preciso aumentar os cuidados com cada pessoa envolvida, para diminuir qualquer risco”, esclarece Filipe Vieira.

De acordo com a EMBRATUR (antigo Instituto Brasileiro do Turismo e, atualmente, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), que segue orientação original da TIES (The International Ecotourism Society), Ecoturismo ou turismo ecológico é o “segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”. Este ramo do turismo, segundo a definição da EMBRATUR, é caracterizado pelo contato com ambientes naturais, pela realização de atividades que promovam a vivência e o conhecimento da natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Isto é, ele está fundado nos conceitos de educação, conservação e sustentabilidade. O ecoturismo pode ser entendido, então, como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental. Nos tempos atuais é o ramo da indústria do turismo que mais cresce. Enquanto o turismo convencional crescia (antes do início da pandemia) 7,5% ao ano, o ecoturismo crescia a taxas de 15 a 25% por ano. Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), 10% dos turistas em todo o mundo buscam o turismo ecológico. O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões, do qual o Brasil se apropriaria com cerca de US$ 70 milhões.
E para mostrar a força desse segmento no Brasil e sua adaptação ao período pandêmico, eis os 10 (dez) principais destinos de turismo ecológico no Brasil, segundo ranking dos principais sites especializados:

1 – Chapada Diamantina (BA): Considerado um dos destinos de ecoturismo mais exuberantes de todo o país, a Chapada Diamantina reúne uma quantidade surpreendente de atrações naturais.

2 – Chapada dos Veadeiros (GO): repleta de exuberância e inúmeros atrativos naturais, conta com cachoeiras e piscinas cristalinas.

3 – Nobres (MT): apesar de ser um destino mais “recente” do ecoturismo e ainda pouco turisticamente explorado, Nobres, um pequeno município do estado do Mato Grosso, ganha cada vez mais destaque graças às suas paisagens encantadoras, que incluem cachoeiras, balneários naturais e poços de águas extremamente transparentes.

4 – Ilhabela (SP): um destino já muito famoso pelo Brasil, tanto pela sua badalação como por suas belezas naturais, Ilhabela é um arquipélago no litoral norte paulista formado por 15 ilhas, mais de 40 praias, cerca de 360 cachoeiras.

5 – FERNANDO DE NORONHA-PE (foto):
é provavelmente o destino mais paradisíaco e exótico de todo o Brasil – não é à toa que é conhecido como o “paraíso na Terra” –, mas, principalmente, é o destino perfeito para o ecoturismo.

6 – Lençóis Maranhenses (MA): possui um cenário já muito clássico e reconhecido, com suas altas dunas emoldurando imensas lagoas cristalinas.

7 – Jalapão (TO): um verdadeiro oásis localizado no coração do Brasil, o Parque Estadual do Jalapão é outro destino que parece ter sido criado especialmente para o ecoturismo, pois é lar das belezas naturais mais interessantes e espetaculares que nosso país tem a oferecer, incluindo imponentes cachoeiras.

8 – Parque Nacional do Itatiaia (RJ): primeiro e mais antigo Parque Nacional do Brasil, o Itatiaia é um dos melhores pontos do país para praticar esportes como trekking e montanhismo, pois, fazendo parte da grandiosa região da Serra da Mantiqueira e conta com alguns dos mais altos picos brasileiros.

9 – Amazônia (AM): é a verdadeira definição do ecoturismo – a mais importante floresta tropical do mundo, eleita uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza e abrigando o mais rico e preservado ecossistema do planeta.

10 – Chapada das Mesas (MA): próximo à divisa com Tocantins, a Chapada das Mesas, assim como outras chapadas brasileiras já mencionadas aqui, é um importante Parque Nacional que preserva e protege toda a natureza da região e seus inúmeros atrativos.

Em Arcoverde, com a proibição de eventos como o Carnaval agora em 2022 e com a sua festa maior, o São João, não sendo realizado há dois anos, dentre outras proibições e/ou limitações à presença de público, o Turismo Ecológico somado ao Turismo de Aventura têm sido opções para que as atividades turísticas no município continuem ativas. E exemplos não faltam. Um deles é o DESAFIO DAS SERRAS PORTAL DO SERTÃO, evento que propicia a prática de hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, através da vivência de trilhas que estimulam a conscientização para a questão da preservação do bioma da caatinga e a preocupação com as questões ecológicas. Previsto para ser realizado em três etapas anuais, sempre nos primeiros domingos dos meses de junho, julho e agosto, com público estimado de 200 participantes por etapa, o Desafio das Serras é realização do Grupo Trilhas do Portal-PE (@trilhasdoportalpe), Prefeitura de Arcoverde através da Secretaria de Esportes, Sesc e demais parceiros privados. Outro atrativo é a TRILHA DA CAIÇARA – SERRA DO JACARÉ, uma ECOTRILHA realizada através de caminhada leve de aproximadamente 5km, entre ida e volta, saindo do Alto Cruzeiro, tradicional cartão postal da cidade, seguindo por uma trilha de terra até o destino, a sudeste, onde se tem uma bela vista da regiões oeste da cidade.

Além destes atrativos, ainda se destacam a TRILHA DO LAJEDÃO – ESTRADA DO DESERTO, zona rural noroeste de Arcoverde, composta de uma caminhada leve de 7 km, entre ida e volta, que inclui um afloramento rochoso e permite ao participante desfrutar de um lindo pôr do sol; a TRILHA DA SERRA DA CORUJA (foto), zona oeste de Arcoverde, com uma caminhada média de aproximadamente 9 km, entre ida e volta, incluindo um pequeno trecho de escalada com média de 600 metros de elevação, o que proporciona uma vista ampla de toda a região do entorno da serra e, para fechar o leque de sugestões, a TRILHA DA PEDRA VERMELHA, zona sudoeste do município, com uma trilha que tem uma caminhada média de aproximadamente 8 km, ida e volta, com um pequeno trecho de escalda leve quando da chegada à pedra. Mais informações sobre essas trilhas podem ser obtidas através dos seguintes contatos: Whatsapp: 87-996566183 – @tocharibeiro (Condutor) – E-mail: trilhasportalpe@gmail.com e Instagram: @trilhasdoportalpe.

Segundo o portal “O Eco” (www.oeco.org.br), o ecoturismo surgiu como movimento ambiental global no final de 1970, uma resposta às preocupações com o desenvolvimento econômico, à degradação do meio ambiente e as questões sociais provocadas pelo turismo em massa. No Brasil, o conceito foi introduzido pelo EMBRATUR que iniciou em 1985 o Projeto Turismo Ecológico. Dele surgiu, dois anos depois, a Comissão Técnica Nacional, a primeira iniciativa com intenção de regular o segmento. Na mesma década também surgiram os primeiros cursos para guias especializados. Com a Rio 92, este tipo de turismo ganhou visibilidade e impulsionou o mercado brasileiro. Em 1994, com a publicação das Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo, o turismo ecológico passou a ser conceituado e denominado como Ecoturismo.

COPASTUR PROMOVE – O Lacte 17 que acontece entre os dias 08 e 09 de março de 2022 é a grande atração da comunidade de viagens e eventos corporativos do Brasil que, depois de tempos desafiadores, volta com seu formato tradicional presencial. Esta edição vem com o objetivo de abordar conteúdos e reflexões para os novos modelos desejáveis de futuro para o mercado turístico. A Copastur mais um ano, como mantenedora da ALAGEV, mantêm sua parceria como uma patrocinadora do Lacte 17, com o objetivo de também refletir e debater junto com o trade e profissionais de turismo, quais são as tendências e novidades do mercado de viagens corporativas e eventos, para esse futuro que já é tão próximo.

Como parte da cultura humanizada da empresa, assuntos como ESG e Sustentabilidade estão sempre presentes em pautas internas e externas, e desta vez, o objetivo principal é conversar sobre a sustentabilidade aplicada em tantos cenários possíveis dentro do mercado do turismo de lazer, de eventos e de negócios. As inscrições já estão abertas. Acesse o link – https://alagev.org/lacte17, faça sua inscrição e obtenha mais detalhes sobre o evento. (Com informações de: comunicacao@copastur.com.br).

ENFIM, O JULGAMENTO – Após 13 anos do acidente do voo Rio-Paris que matou 228 pessoas, as companhias Airbus e Air France serão julgadas em Paris, de 10 de outubro a 8 de dezembro, por “homicídio culposo” – informou uma fonte judicial nesta quinta-feira (10). A companhia aérea e a fabricante da aeronave haviam interposto recursos contra o encaminhamento à justiça, porém, o Tribunal de Cassação, a mais alta jurisdição, considerou os recursos inadmissíveis em agosto, abrindo caminho para este julgamento. “Foram necessários 13 anos para finalmente conseguirmos um julgamento”, reagiu Danièle Lamy, presidente da associação Entraide et Solidarité AF447, evocando “uma jornada de angústias, esperanças, decepções”.
Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 que cobria a rota Rio de Janeiro-Paris caiu no meio do Atlântico, matando 216 passageiros e 12 tripulantes. As duas caixas-pretas do AF447 foram resgatadas após quase dois anos submersas a 3.900 metros de profundidade no local onde a aeronave afundou. A investigação provocou uma verdadeira batalha entre especialistas para estabelecer as responsabilidades na queda da aeronave. Após dez anos de processo, os juízes de instrução encerraram o caso em 2019, argumentando que a investigação não permitiu estabelecer “uma violação culposa da Airbus, ou da Air France, em conexão com as falhas de pilotagem que provocaram o acidente”. Esta decisão inicial, que chocou famílias e sindicatos de pilotos, foi finalmente anulada em recurso em maio de 2021, abrindo caminho para este julgamento.

O Tribunal de Apelação de Paris considerou que a companhia aérea “se absteve de implementar um treinamento adequado e de informar as tripulações” sobre a falha técnica encontrada, “o que impediu os pilotos de reagirem da maneira necessária”, segundo uma fonte próxima ao caso. A corte também considerou que a Airbus “subestimou a gravidade dos problemas nas sondas anemométricas ao não tomar todas as medidas necessárias para informar as tripulações com urgência e ajudá-las a treinar efetivamente”, relatou a mesma fonte. Considerado o gatilho para o desastre, o gelo nessas sondas estava no centro das batalhas de perícia. Acreditando que não haviam cometido “culpa criminal”, a companhia aérea e o fabricante apelaram do encaminhamento para a corte correcional, mas o Tribunal de Cassação considerou esses recursos inadmissíveis em agosto passado.

Em 2012, a primeira perícia mostrou erros da tripulação, problemas técnicos e falta de informações dos pilotos no caso de congelamento das sondas, apesar dos incidentes anteriores relatados à empresa Airbus. A fabricante pediu então uma segunda perícia, que se concentrou, principalmente, em uma “reação inadequada da tripulação” e nas deficiências da Air France. “Finalmente, teremos o direito de esperar que um julgamento justo e equitativo por uma negligência culposa e as falhas de segurança da aviação que levaram a esta tragédia”, comentou Lamy. Por sua vez, a Air France disse à AFP que “continuará a demonstrar, agora perante o tribunal penal, que não cometeu nenhuma culpa criminal na origem deste acidente”. Já o conselho da Airbus se recusou a comentar. (Com informações da Redação do Portal do Jornal Diário do Turismo – www.diariodoturismo.com.br).

MAIS …

CERVEJA AZUL – A cerveja é um dos principais e mais atrativos segmentos de turismo gastronômico e, cada vez mais, ganha espaço como motivo de demandas turísticas onde os apreciadores do produto viajam mundo afora não apenas para saborear a iguaria mas, também, para conhecer as fábricas e os locais onde são produzidas as melhores cervejas do mundo. A demanda é tamanha que já se cogita criar um segmento específico no contexto do turismo – o “Turismo Cervejeiro ou Turismo da Cerveja”.

Diante do grande sucesso, não é incomum que especialistas, mundo afora, comecem a criar novidades no universo cervejeiro e, o mais recente, foi o lançamento, na França, da CERVEJA AZUL, utilizando algas na produção. Na terra de Asterix e Obelix a bebida inusitada é resultado de uma parceria entre uma empresa que quer popularizar as algas como suplemento alimentar e uma cervejaria artesanal que busca uma forma de tornar suas bebidas diferenciadas. O tom azul vem da espirulina, um tipo de alga que está sendo cultivado por uma empresa chamada Etika Spirulina, no norte da França. O componente da alga que dá a cor azul à bebida, a ficocianina, é adicionado à cerveja durante o processo de fabricação.

Segundo Xavier Delannoy, cuja fazenda fornece a espirulina para a cervejaria, a mistura ideal foi alcançada depois de vários lotes de testes. Apesar de produzir a cor diferente, os funcionários da cervejaria garantem que o componente não deixa nenhum gosto na bebida. Sebastien Verbeke, funcionário da Hoppy Urban Brew, disse à Reuters que a cerveja está vendendo bem e que “está recebendo um enorme interesse e curiosidade por parte do público”. Cerca de 1,5 mil garrafas já foram vendidas e agora a cervejaria está se preparando para aumentar a produção para atender à demanda. (Com informações da Redação do Portal Um Só Planeta – www.umsoplaneta.globo.com).

COSME E DAMIÃO – Promovido pela Associação Cultural Raízes do Sertão, da cidade de Arcoverde (PE), o Festival Cosme e Damião chega à sua 9ª edição no ano de 2022. Esta edição que terá duração de 5 dias – com previsão de início em 1º de outubro e que, inclusive, consta do calendário oficial de eventos de Arcoverde – contará com os recursos da Lei Aldir Blanc em Pernambuco, apresentando 10 atrações culturais, entre brinquedos populares, contação de histórias, filmes e apresentações musicais, além é claro, de brincadeiras tradicionais de Cosme e Damião. Todas as atrações culturais e oficineiros do Festival são oriundas da cidade de Arcoverde, já que um dos propósitos do evento é a promoção e valorização da cultura local.

Respeitando a tradição de matriz africana, na qual a Associação Cultural Raízes do Sertão é fundada, haverá distribuição de comidas típicas dos festejos de Cosme e Damião como pipocas e doces, em homenagem aos Santos Cosme e Damião que no sincretismo são as Divindades Ibejis, aqueles que regem a alegria, a inocência e a ingenuidade das crianças. As atividades da 9ª Edição do Festival Cosme e Damião ocorrerão na comunidade dos Canos, no bairro Sucupira, onde está localizada a recém-inaugurada sede da Associação. Seguindo todos os protocolos sanitários vigentes em decorrência do COVID-19, as atividades serão restritas para a comunidade e para apenas metade da capacidade da sede da Associação. As atividades serão veiculadas nos canais oficiais da Associação Cultural Raízes do Sertão. Além disso, todas as atividades do Festival contarão com acompanhamentos de Assistente Social e Intérprete de Libras. A programação completa está disponível no perfil do Instagram da Associação Cultural Raízes do Sertão: @associacao.cultural.raizes.

ASSOCIAÇÃO
Desde 2013, a Associação Cultural Raízes do Sertão atua na Comunidade dos Canos, localizada na periferia da cidade de Arcoverde, no sertão pernambucano. A entidade é formada por três grupos culturais: Maracatu Raízes do Sertão, Grupo Cultural de Matrizes Africanas Obá Aiyê e o Samba de Coco Eremin. O objetivo é promover o debate sobre o fim das desigualdades econômicas, do racismo e da intolerância religiosa através das manifestações culturais e atividades de caráter socioeducativo. Sua nova sede foi inaugurada recentemente, e conta com espaço amplo para a realização de suas atividades tais como oficinas de maracatu, coco, afoxé, capoeira, atividades sociais e aulas de reforço escolar, visando promover a cultura e educação popular para a comunidade. (Com informações do portal CULTURA.PE – www.cultura.pe.gov.br).

MAIS UM – Acaba de ser SUSPENSO mais um evento programado para este mês de fevereiro em Arcoverde. Trata-se da edição 2022 do “TEM FREVO NO SERTÃO”, suspenso, segundo informe do produtor Kléber Araújo em suas redes sociais, devido ao avanço da contaminação pelo coronavirus no últimos dias, inclusive, atingindo quatro colaboradores que estavam envolvidos na produção do evento. “Por esse motivo, resolvemos suspender o evento até que tenhamos um cenário mais favorável para sua realização”, esclarece Kleber Araújo.

O evento suspenso estava previsto para acontecer no próximo dia 18 deste mês e seria realizado no formato hibrido, com transmissão pelo Youtube e público presencial restrito a 80 pessoas. Na visão do realizador, Kleber Araújo, a festa possibilitaria uma retomada do carnaval de Arcoverde com base na força da cultura local, com ênfase nos seus artistas: músicos, dançarinos e brincantes das inúmeras agremiações carnavalescas, que ainda resistem mantendo-se firmes na tradição dos bois, ursos, jaraguás e similares. A produção do evento não comunicou quando será, ou se terá, a nova data da edição 2022 do “Tem Frevo no Sertão”.

SAINDO DO FORNO…

MAIS UMA SESSÃO DE CINEMA DO PROJETO “CINECLUBE CABOCLO” DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL BOI MARACATU

Neste sábado (12/02) a comunidade do veraneio (zona noroeste de Arcoverde), receberá, mais uma tarde/noite de sessões de cineclube. A “Tenda de Jurema Encanto das Sete Flechas”, que materializa os projetos culturais e sociais da Associação Boa Maracatu de Arcoverde, dentre os quais se destacam o “Na Minha Comunidade Tem Arte” e o Cineclube Caboclo”, “aterrissa” na Rua 08 da Comunidade Veraneio, no Bairro São Cristóvão, em frente ao nº 65, levando à população carente do local (adultos, jovens e crianças) mais uma sessão de cinema. A programação tem início a partir das 17h com a exibição do filme infantil “O Estranho Mundo de Jack” e prossegue, a partir das 19h, com o filme “Sobrenatural: A Origem”.


Releases:


Sessão Infantil – “O Estranho Mundo de Jack”. Jack Skellington, o Rei das Abóboras, se cansa de fazer o Dia das Bruxas todos os anos e deixa os limites da cidade. Por acaso, acaba atravessando o portal do Natal, onde vê a alegria do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Apesar de sua leal namorada Sally ser contra, o Papai Noel é capturado e os fatos mostrarão que Sally estava certa o tempo todo.

Sessão Adulta – “Sobrenatural: A Origem”. Vítima de uma entidade sobrenatural perigosa, a adolescente Quinn Brenner busca a ajuda da médium Elise Rainier, que por meio de suas habilidades paranormais descobre a existência de um demônio com sede de almas humanas. (Com informações da Assessoria de Comunicação da Associação Cultural Boi Maracatu – www.associacao-cultural-boi-maracatu.negocio.site).

O que dizem os especialistas?

“O Ecoturismo proporciona atividades físicas e mentais em meio a natureza, que sempre foram muito benéficas, sobretudo neste momento onde muitos ainda se encontram em confinamento, principalmente os idosos e pessoas com comorbidades. Saídas isoladas e controladas, são seguras e saudáveis para quem por meses tem vivido uma situação atípica, porém é preciso aumentar os cuidados com cada pessoa envolvida, para diminuir qualquer risco”. (Por Filipe Vieira Fernandes, pesquisador do IBGE, mestre em políticas públicas com especialização em mapas, montanhista há mais de 18 anos e diretor da ECOVALETUR – agência de turismo, com atuação regulamentada junto a Cadastur do Ministério do Turismo e especializada em turismo ecológico, rural e/ou de base comunitária).

Sobre o autor da coluna:

  • ALBÉRICO PACHECO DE ALBUQUERQUE é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Planejamento Estratégico do Turismo. Trabalhou no Cinema Bandeirante (o saudoso Gigante da Praça da Bandeira) de 1975 a 1977; no Banco do Estado de Pernambuco (BANDEPE) entre 1977 e 1996 e na Prefeitura de Arcoverde entre 1997 e 2020, onde ocupou os cargos de Secretário de Finanças, de Finanças e Administração, de Desenvolvimento Econômico e Turismo, de Diretor de Turismo e Eventos e de Secretário de Turismo e Eventos, durante as gestões Rosa Barros, Zeca Cavalcanti e Madalena Britto.
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