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Coluna JPS Saúde | Fisioterapia Pélvica x Intestino Preso

Saúde

Coluna JPS Saúde | Fisioterapia Pélvica x Intestino Preso

Por: Ana Cyntia Rabêlo – Fisioterapeuta pélvica

A Constipação Intestinal ou intestino preso é uma afecção do sistema digestivo, que ocorre mais frequentemente na faixa etária dos 40 anos, e acontece três vezes mais em mulheres do que em homens, atingindo também as crianças, adolescentes e idosos. Embora não represente risco à vida da população, essa disfunção influencia na qualidade de vida dessas pessoas, provocando grande desconforto e repercutindo negativamente no desempenho funcional.

Vários sintomas fazem parte desse quadro, como: fazer cocô menos que três vezes por semana, esforço muito grande para evacuar, fezes endurecidas e ressecadas, dor ao tentar eliminar as fezes, sensação de evacuação incompleta, ou ainda, necessidade de uma manobra digital para a expulsão das fezes.

Em relação aos hábitos alimentares, ao sedentarismo e a inibição (não ir ao banheiro no momento em que sente vontade), a constipação é classificada como funcional, sem doença prévia associada; ou se for secundária a alguma doença, como por exemplo, câncer de colo ou hipotireoidismo, ou alguma patologia que impeça o funcionamento normal e eficaz do intestino, como aderências e úlceras, ela é de origem orgânica.

A Fisioterapia tem grande importância no tratamento dessa patologia que atinge o assoalho pélvico, tendo por finalidade melhora da função desses músculos, estimulo da consciência muscular, redução da hiperatividade e eliminação da limitação funcional, possibilitando, assim, uma melhor qualidade de vida para as pacientes. Associado a isso a mudança de hábitos de vida, o abandono do sedentarismo e o acompanhamento nutricional vão levar ao equilíbrio do funcionamento do intestino.

A conscientização do assoalho pélvico e a normalização do tônus além de ser um método não invasivo, se baseiam no aprendizado e na percepção da musculatura, através de contrações voluntárias e manobras de relaxamento. Tais condutas vão melhorar a força, a resistência e o relaxamento dessa musculatura, permitindo, assim, o aumento da capacidade de contração e relaxamento desse grupo muscular, melhorando consequentemente a função intestinal.

Fonte:
Machado WM. Como diagnosticar e tratar constipação intestinal. Rev Bras Med. 2010; 67:87-94.
http://www.inspirar.com.br/wp-content/uploads/2015/05/conscientizacao-assoalho-pelvico-Artigo_401-2014-2-1.pdf

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