Esportes
Coluna JPS Esportes
Edição 08 – Segunda-feira, 10 de Maio de 2021.
Dubiedade de métodos põe em xeque o Campeonato Pernambucano 2021
Federação coloca a lisura da competição em dúvida quando abre possiblidades dissidentes na utilização do VAR ou arbitragem de fora na forma de disputa das semifinais
Inicialmente, importante contextualizar a celeuma a qual a federação pernambucana de futebol colocou ao seu campeonato, quando a mesma ao permitir, dar aos mandantes da fase final a opção de escolher entre a utilização da ferramenta do VAR ou a presença de arbitragem de fora do estado. Algo que atenta de maneira crassa a lisura do torneio, onde no mundo ideal uma metodologia una seria o mais aceitável.
Importante então destrinchar motivações, um tanto escusas, de colocar em risco a credibilidade do campeonato com está duplicidade de modelos.
Onde o Náutico como mandante no clássico das emoções optou pelo VAR, já o Sport decidiu pela arbitragem de fora do Estado. Por si só já é absurdo imaginar tal situação, ainda quando se contestar a tecnicidade, cientificidade desta ferramenta que veio para dirimir questões meticulosas do jogo como impedimentos, infrações dentro ou fora das linhas do jogo, sendo absurdo contestar e por parte da entidade isto ser algo opcional.
Mas claro, ao negacionista da utilização, o Sport Clube do Recife, quais argumentações plausíveis e pertinentes teriam para trabalhar nos bastidores contra o uso do VAR? Como a 72 horas antes da semifinal é alterada a equipe de arbitragem da primeira partida? Onde no fatídico campeonato de 2017, diante do Salgueiro, a federação fez a utilização embrionária do sistema, além de Péricles Bassols, arbitro FIFA ter apitado aquela final; e todo este contexto não impediu de haver uma falha gravíssima, quiçá das maiores da história do futebol. E a âmbito estadual, desde meados da década de 90, o rubro negro da ilha quando barrou a participação de seus rivais no extinto clube dos 13, aumentando a disparidade financeira; ou quando as vésperas de finais assediam atletas de seus adversários, exemplos são inúmeros: Bizu, Adriano, Daniel Paulista, Zé Mario, Ronaldo Alves. Sem contar erros recorrentes de arbitragem que o beneficiaram ao logo, numa jogada de criticar a arbitragem local, e pressiona – lá, algo que ficou evidenciado no movimento da comissão de arbitragem protestando contra o clube, mas logo em seguida recuando.
Portanto, temos um campeonato pernambucano de 2021 manchado, e deixa claro, evidente o jogo de bastidores escusos e convenientes, onde um clube trabalha fortemente para fazer valer seus desejos e sua “hegemonia” a qualquer custo; uma federação omissa e conivente a este modus operandi, e não podemos deixar de levantar uma crítica as demais instituições, que caladas somente reclamam pós falhas, o que acarreta em absolutamente nada, perpetuando este status quo nefasto para o futebol pernambucano.
Giro Pernambucano
Iniciadas as semifinais da competição, tivemos um clássico das emoções, o Náutico fez valer seu favoritismo vencendo o Santa Cruz por 2 a 1, com gols de Kieza para o Timbu, o tricolor descontou com um gol contra de Paiva. Com o resultado, o alvirrubro está classificado para as finais, e decidirá nos Aflitos.
Já o segundo classificado sairá na noite desta segunda feira (10) as 20 horas no estádio da Ilha do Retiro, no duelo entre Sport e Salgueiro.
E tivemos arcoverdense campeão do Nordeste neste fim de semana, trata – se do técnico Dado Cavalcanti, comandante do Esporte Clube Bahia, que venceu depois de cobranças de pênaltis o Ceará. Com isso o tricolor de aço conquistou seu quarto titulo da competição.