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Coluna JPS Esportes

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Coluna JPS Esportes

Edição 01 – Segunda-feira, 22 de março de 2021.

 

Paralisação do futebol, uma celeuma sem fim

Momento delicado vivido pelo Brasil em relação a pandemia, pode acarretar na interrupção das competições

 

Diante de todo o contexto, de todo drama que a pandemia tem causado de um modo geral a nossa sociedade, o futebol tem insistido em ser um mundo paralelo a isto. Onde os números de contaminados tem aumentado dia após dia, a média móvel de mortes tem alcançado patamares assustadores e a baixa oferta de leitos são pontos agravantes. E alguns governadores tomaram medidas mais rígidas, inclusive com a suspensão de uma serie de atividades, dentre elas o futebol.

Federações estaduais, CBF e algumas figuras do meio tem defendido a continuidade das competições, sob a alegação de ter tudo sob controle devido a seus protocolos; dentre eles podemos citar o técnico do Grêmio (RS), Renato Gaúcho, que diz: “Eu quero deixar claro que o futebol é o local mais seguro. Estamos fazendo um favor ao povo porque, quando jogamos, é um motivo para o torcedor ficar em casa”, defendeu. Assim como a entidade máxima do futebol brasileiro, através de seu presidente, Rogério Caboclo: “Seguiremos tomando decisões corajosas com racionalidade”.

Em contrapartida, especialistas, como também o próprio Ministério Público recomenda a paralisação dos campeonatos em todo o país, em função do aumento de infectados e mortes por COVID-19. Algumas federações já se anteciparam, e suspenderam suas competições, como Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Abel Ferreira, técnico português que comanda o Palmeiras (SP), numa entrevista dada no Programa Bola da Vez da ESPN colocou: “Uma vida é mais importante que um jogo de futebol”.

Diante das divergências do tema, podemos pensar no nosso esporte bretão, assim como na nossa sociedade. De igual divergência de condições, estruturais, econômicas e de saúde; os grandes clubes tem todo um aparato para fazer valer os protocolos definidos pelas federações e CBF, realizando testagens frequentemente e capacidade de cumprimento das medidas restritivas. Mas infelizmente está é uma ínfima e pequena amostragem, a realidade é bem diferente, e os médios e pequenos clubes que não tem está possibilidade, a circulação de atletas, membros das comissões técnicas irão continuar; as viagens, os traslados em aeroportos, todo este cenário diante do pior momento da pandemia.

Portanto, sabemos das dificuldades financeiras que acometem principalmente os menores clubes, mas é neste momento que quem fomenta o futebol, seja a âmbito estadual e nacional, que em muito arrecadam, dar um auxilio econômico durante o período de paralisação, com isso haveria um respiro para estes, além de zelar pela saúde de quem realmente faz o maior esporte brasileiro.

Giro Pernambucano

A ultima rodada não foi nada boa para as equipes pernambucanas, Sport e Santa Cruz saíram derrotados. O rubro negro foi goleado(4×0) pelo Bahia na Arena da Fonte Nova em Salvador, e com o resultado segura a lanterna do Grupo B. A situação não é muito diferente para os lados do Arruda, onde os corais perderam para o CSA, a equipe alagoana venceu com dois tentos a um; resultado mantém os tricolores na última colocação do seu grupo, sem conquistar nenhuma vitória na competição regional. Por fim, o Salgueiro só empatou com o Confiança em Sergipe, e mantem se fora da zona de classificação.

Já o Náutico, que somente disputa o estadual, venceu o Vera Cruz nos Aflitos pelo placar de 3 a 1 pela terceira rodada. Com a vitória o Timbu segue na liderança com nove pontos.

 

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