Câmara pode sustar Decreto que oficializa o calote

Por Djnaldo Galindo

O famigerado Decreto 163 de, 29/11/2033 que estabelece o Estado de Calamidade Financeira no município de Arcoverde que nada mais é que não a oficialização do calote generalizado e da quebra da banca, busca apenas dar áres de legalidade ao descalabro financeiro promovido pelo atual prefeito de Arcoverde e explicita de maneira inequívoca a sua total incompetência e despreparo pra gerir uma cidade. Se aprovado pela Câmara, onde esperamos que não, na vigência do Decreto não apenas se dará o direito ao prefeito de parcelar salários e débitos com fornecedores para o exercício de 2024, mas, sobretudo e isso ainda não foi devidamente analisado, não poderá realizar novas contratações, realizar concursos e abrir novas obras, a menos que sejam oriundas de recursos extra- orçamentários orçamentários.

É preciso que o legislativo municipal faça uso das suas prerrogativas institucionais para sustar esse Decreto, afinal, temos conhecimento do anúncio feito por várias prefeituras que também sofreram os mesmos efeitos do aperto financeiro e anunciam o pagamento em dia dos fornecedores e funcionários. Ademais, as receitas de Arcoverde nesse ano, sobejam em quase 20 milhões as receitas do ano passado. Onde está o erro? Quem terá sido o responsável? Essas duas perguntas devem ser feitas pelos nobres vereadores na apreciação do Decreto.