Política
Arcoverde: Servidora denuncia perseguição política do governo Wellington
A servidora pública contratada (terceirizada), Fabiana Bezerra Ramos de Lima, usou as redes sociais para fazer uma grave denúncia contra o governo do Prefeito Wellington Maciel (MDB), que vem orientando e recomendando aos seus aliados o apoio ao candidato do Podemos, Zeca Cavalcanti. Segundo ela, após 03 anos e meio de serviço, foi sumariamente exonerada por “perseguição política”. O vídeo, que pode ser conferido abaixo, foi gravado em frente a Secretaria de Saúde.
Segundo relata a servidora demitida, a exoneração da função de serviços gerais aconteceu logo após retornar de um afastamento por motivos de doença e comprovado com atestado médico. Segundo o documento, assinado pelo médico Dr. Luiz Inocêncio Guido, a profissional deveria ficar afastada por 15 dias de atividades físicas e laborais (trabalho), a partir do dia 17 de julho.
“Mais uma demitida por perseguição política, porque o prefeito deveria ter palavra. Quando ele disse que não ia perseguir ninguém, uma pessoa que trabalhou para ele, que fez da minha casa comitê político para colocar ele na prefeitura; lutou quatro meses na campanha passada, pra colocar ele, aqui na prefeitura; trabalhei 03 anos e seis meses incansáveis, servindo a população, fazendo muitas coisas, além do meu serviço (desvio de função), porque ele sabe disso; ele, a primeira-dama (Rejane Maciel)…eu tô voltando de um atestado, porque eu voltei dia 14, porque estou doente, por conta das perseguições políticas, quando o mesmo prefeito disse que não ia perseguir ninguém, mas perseguiu uma mãe de família, com 03 filhos para criar, colocaram meu filho para fora…”, relata Fabiana em seu vídeo-denúncia.
Ela reafirma o caráter de perseguição de sua demissão por parte do prefeito Wellington Maciel, que vem dando um apoio político-eleitoral “branco” ao candidato do Podemos, como relatou vários ex-secretários/candidatos e vereadores quando anunciaram o apoio ao ex-deputado federal.
“Tô saindo da secretaria de Saúde por perseguição política; estou sendo demitida por perseguição política, não tem outra palavra a não ser perseguição política…Vocês deviam ter palavra e cumprir o que vocês disseram, vocês não fazem, vocês perseguem os pequenos e vocês fazem as pessoas adoecerem quando vocês se serviram delas, quando vocês usaram elas para estar onde vocês estão hoje”, afirma.
A servidora teria levado sua denúncia ao Ministério Público de Pernambuco, onde outras pessoas que foram demitidas por terem a opção política pela candidata do PSB, Madalena Britto, já teriam também relatado o mesmo tipo de perseguição. O Portal fica à disposição da explicação do Governo sobre o caso.