Arcoverde: O tempo da política é outro

Por Djnaldo Galindo

Desde a semana passada com a junção de um conjunto de vereadores ao lado de Zeca e o pré lançamento da candidatura de Madalena a prefeita, tivemos grande agitação entre as torcidas organizadas.

Não poderia ser diferente agora após a adesão da vereadora Célia, que após um curto período de reflexão e assédio, também decidiu seguir aos demais colegas da oposição. Impossível deixar de reconhecer que há um impacto político nesse aglomerado, mas, é importante destacar que nem sempre é possível saber ou medir se a magnitude desse impacto político será acompanhado na mesma proporção na questão eleitoral.

Em política, é sempre bom que se lembre, nem sempre 5 mais 1 somam 6. Outro fator a ser levado em conta é o do enorme intervalo de tempo até às convenções que oficializarão as candidaturas, que vai de 20/07 a 05/08 do próximo ano, ou seja, uma eternidade política, onde reina o caos e a desordem a todo instante. Quem a 2 meses atrás poderia imaginar que uma fala de uma vereadora poderia lhe forçar a renunciar? Será que o Heriberto já havia comprado o terno pra posse? Quem será que se arrisca a dizer se estará vivo até lá para ver? Outra coisa que não se deve ignorar é que nem sempre os eleitores concordam com as alianças das lideranças e a verdadeira dimensão dessa nova configuração só pode ser medida a partir das próximas pesquisas.

Por enquanto, segue o jogo como antes, onde há uma proximidade muito nítida entre Zeca e Madalena na liderança e o atual prefeito agonizando na terceira posição. Os índices de intenção de votos capturados nas últimas pesquisas foram apenas das candidaturas majoritárias e não se mediu a força dos apoios, logo, é impossível saber a exata relevância dessa nova configuração. Às vezes o eleitor que vota em alguém pra vereador nem sempre se sente obrigado em seguir a opção desse vereador para prefeito e vice e versa. Só o tempo dirá. O tempo da política.