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Ação investiga abuso do poder econômico e político de Zeca, Siqueirinha e Wellington em Arcoverde

Política

Ação investiga abuso do poder econômico e político de Zeca, Siqueirinha e Wellington em Arcoverde

Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral impetrada pela Coligação Unir para Reconstruir vai investigar os candidatos a prefeito do Podemos, Zeca Cavalcanti; seu vice Wevertton Siqueira – Siqueirinha; e o prefeito Wellington Maciel por compra de votos, abuso de poder político e econômico. Na lista ainda estão primeira-dama, Rejane Maciel, envolvida em perseguição política; os secretários Pedro Brandão (Turismo) e Diego Leite (Educação) envolvidos em eventos irregulares e constrangimento de eleitores e os candidatos a vereadores Kelsen Ferreira e Paulinho Wanderley.

“Atuando de maneira orquestrada e dentro do período de campanha eleitoral, os representados incorreram em diversas condutas ilícitas que configuram captação ilícita de sufrágio (voto) e abuso de poder econômico e político, com o claro objetivo de influenciar o resultado das eleições em benefício da candidatura a prefeito e vice-prefeito de Zeca e Siqueirinha. As práticas abusivas relatadas na ação incluem, mas não se limitam, a compra de votos, distribuição de bens e utilização ilegal da máquina pública, todas perpetradas com o intuito de desequilibrar o pleito e violar a isonomia entre os candidatos”, destaca a AIJE.

Nela há comprovação de compra de voto por parte do candidato Zeca Cavalcanti; distribuição de camisas pela qual foram condenados, mas permaneceram com a distribuição aos eleitores; a distribuição de bebidas alcoólicas, distribuição de dinheiro, uso de prédios públicos para reuniões políticas, além do abuso de poder político praticado pelo prefeito Wellington Maciel. No tocante a perseguição política, a AIJE destaca a ação da Secretária de Assistência Social, Rejane Maciel que acabou com o projeto Costurando Vidas, no Jardim da Serra, após a visita da candidata Madalena Britto ao local.

Outras condutas ilícitas incluem a distribuição de bebidas alcoólicas em eventos de campanha, patrocinados por servidores vinculados à Câmara Municipal, como episódio constante da ação envolvendo o Sr. Marcelo Oliveira, que é assessor da Câmara de Vereadores de Arcoverde, nomeado pelo candidato a vice e presidente do Poder Legislativo, o vereador Siqueirinha, com salário R$ 3.300,00. Apesar do salário, ele surpreende por ser proprietário da rede de bares local: Polo Central, Polo Alto do Cruzeiro e Polo Beer. Não se sabe se tem suco de laranja no cardápio, mas bebida alcoólica tem.

A ação comprova ainda que o Prefeito Wellington Maciel e vários Secretários utilizaram de maneira sistemática a estrutura do poder público para favorecer os candidatos Zeca e Siqueirinha, além de constranger servidores e eleitores a apoiá-los, configurando abuso de poder político e desvio da função pública para fins eleitorais.

Na ação, a coligação Unir para Reconstruir pede a cassação do registro da chapa do candidato do Podemos, Zeca Cavalcanti; e seu vice, Siqueirinha (Republicanos); além da suspensão imediata de todas as condutas vedadas (§4º do art. 73 da Lei nº 9.504/97) indicadas na presente AIJE, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e a inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos oito anos subsequentes à eleição de 2024.

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