Polícia
A VERDADE SOBRE A TRAGICIDADE OCORRIDA COM MEU FILHO, HÉMERSON MODESTO
Quero na condição de pai, repudiar veementemente a notícia publicada nesse Portal do Sertão, em 09.10.2018, por não condizer com a verdade dos fatos e que não respeitaram a minha dor, tampouco de minha família em momento tão doloroso, de extremada tristeza, em face da tragicidade inimaginável que aconteceu com meu querido e amado filho.
O que quero deixar bem claro, é que o fato noticioso, não se deu como o publicado no meio midiático regional, isso porque, cheguei a conversar com o Coronel Anaximandro, com o capitão Elói, com a capitã Daniela, dentre tantos outros amigos de farda com quem ele conviveu por mais de 16 (dezesseis) anos na PMAL e, não existiu de forma alguma o fator PUNIÇÃO por parte da Corporação a qual serviu durante esse lapso temporal. Muito pelo contrário, o que essas pessoas me informaram é que ele sempre foi um militar esforçado, exemplar, responsável e que tinha uma ficha exemplar invejável, sem que nunca tenha sofrido qualquer punição disciplinar, razão pela qual, a notícia é mentirosa, fruto de não se ter buscado a verdade reais dos fatos, que até para nós ainda é uma caixa de surpresa. Recentemente houvera até recebido uma promoção de Sgt. da PMAL, além de ter se formado em Enfermagem no ITFPE-Pesqueira, há mais de dois anos. Então qual a razão para se cometer ato extremo? – Ele era feliz, vivia sorrindo, seu mundo era de amor e de disseminar a paz.
Quanto ao fator de dívidas, isso é uma questão da vida privada de cada um, de cada cidadão e, das que tinha conhecimento, eram facilmente passíveis de solução, porque quem é que não adquire um móvel, um par de calçado ou outro bem qualquer em cartões de créditos, parceladamente e, à medida do possível vai quitando! – Então não existe o fator de endividamento exacerbado para que se venha a comentar um ato extremado dessa natureza. Tudo na verdade não passa de especulação de uma mídia irresponsável.
Motivos não haviam que o levassem a cometer um ato trágico dessa natureza, isto porque, sempre quando chegava à Buíque ou noutras localidades, era sempre sorridente, brincalhão, cheio de boas prosas, um verdadeiro agregador de amigos, então razão não havia para que viesse a cometer um ato dessa natureza, até hoje incompreensível para nós familiares e, principalmente a mim, que na condição de pai, procuro alguma razão, justificava, faço questionamentos e não encontro nenhuma resposta.
Por isso mesmo é que, quero em meu nome, de meus demais filhos e familiares, dizer que de tudo faremos para preservar a sua memória, retidão de caráter, honradez e dignidade e dizer que a paz dele será sempre a nossa guia e de que ele sempre viverá em nossos corações.
Só espero que respeitem a nossa dor, que tão cedo não sairá de nossos sentimentos de pai, mãe, irmãos, irmã, dos demais membros da família Modesto e dos tantos amigos que cultivou durante esses poucos 36 anos de vida.
Manoel Modesto de Albuquerque Neto – Pai de Hémerson Modesto (Mecinho).