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Bem Vindo! Hoje é Quinta-Feira, dia 21 de Novembro de 2024

Violência na Política de Gênero: O Abuso das Candidaturas Femininas em Arcoverde

Opinião,

Violência na Política de Gênero: O Abuso das Candidaturas Femininas em Arcoverde

A violência de gênero na política não se limita às agressões físicas ou verbais; também inclui a prática silenciosa de usar mulheres apenas para preencher cotas partidárias, sem oferecer a elas o devido suporte. Essa distorção da cota de gênero, criada para promover a igualdade, é um ataque à representatividade feminina.

Em Arcoverde, Pernambuco, isso ficou claro no recente episódio envolvendo o PP (Progressistas). Diversas mulheres que se candidataram para cumprir as cotas obrigatórias foram abandonadas pelo partido. Sem recursos, sem incentivo e nem sequer materiais básicos de campanha, como santinhos, muitas dessas mulheres desistiram de suas candidaturas, inviabilizando o partido.

Esse cenário é um exemplo claro de violência política de gênero. As candidatas são usadas apenas para garantir a viabilidade eleitoral dos homens, sem chances reais de concorrer. É um desrespeito à mulher e uma distorção da legislação que deveria promover a igualdade.

A prática de lançar candidaturas femininas laranjas, sem apoio financeiro ou logístico, é comum e enfraquece a democracia. Em vez de serem incentivadas, muitas mulheres desistem, deixando suas vozes fora do debate público. Arcoverde é apenas um reflexo de um problema maior: partidos que veem mulheres como números e não como líderes em potencial.

Essa prática precisa ser denunciada e combatida. As candidaturas femininas merecem ser tratadas com o mesmo respeito e apoio que as masculinas. Mulheres não são peças decorativas; são parte essencial da construção de uma política justa e igualitária.

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