Sob Siqueirinha: avanços. Sob Wellington: retrocessos

Por Djnaldo Galindo

É da nossa Decana na Casa James Pacheco, vereadora Célia Galindo a afirmação que o período de 100 dias de interinidade de Siqueirinha a frente da prefeitura foi muito êxitoso e que “deixou saudades”. Muita embora tenha tenha havido nesse curto período de tempo a suspeição de legitimidade e forte pressão para que nada fizesse enquanto o embroglio jurídico em que se enrredara o atual prefeito não se resolvesse.

Retomando a presidência da Câmara, tendo assegurada a sua reeleição, ele avança em vários quesitos como a produtividade da casa, o resgate do protagonismo e talvez o mais importante deles, o da total independência da “Casa do Povo” em relação a subserviência obsequiosa que tanto marcou algumas gestões anteriores, fazendo crer aos olhos do povo a impressão de ser o poder Legislativo apenas uma espécie de “carimbador” das vontades do prefeito do momento. Sob Siqueirinha, isso morreu.

O detalhamento desses números será objeto de análise após o encerramento do ano legislativo. Fazendo jus a essa tese, saiu agora por parte do Tribunal de Contas de Pernambuco o índice de transferência da Câmara Municipal e da Prefeitura de Arcoverde, onde sob Siqueirinha o legislativo alcança pela primeira vez na história o Selo Nacional de Transparência Pública, alcançando o índice de 86, 44%, sexto lugar entre os 185 municípios e o melhor do sertão. Já na gestão municipal, houve retrocesso e dessa vez não se pode culpar as “oposições”, pois, como dito, são dados apurados e publicados pelo TCE.

Os números do executivo municipal saíram do nível “elevado” para “intermediário”, regredindo de 75,84 para 51, 69%. Um descrescimo de mais de 30%. Essa falta de transparência é patente e não apenas nos números e dados financeiros, mas até mesmo em informações simples e de rápida atualização. A gestão de Arcoverde vive dias difíceis, infelizmente e isso terá sério reflexos no jogo eleitoral que se aproxima.