Política
Candidato ou qualquer coisa!
Por Djnaldo Galindo
As vezes fico me perguntando onde e quando foi que erramos como sociedade ao permitir que uma gente dessa natureza viesse a comandar os destinos administrativos e políticos de nossa cidade.
Acompanho política desde 1988, a princípio como um curioso e mais recentemente como um olhar mais científico em formação. As cenas que vejo, as palavras que escuto não encontram referência ou um mínimo amparo nos cânones da política em qualquer época. Os atuais mandatários do executivo municipal nos amaldiçoaram não apenas com a desgraça e o caos administrativo, mas, nos fizeram motivo de zombaria no mundo político estadual. Da outrora “Terra do Cardeal” do ” Doce” e do “Samba de Coco” rebaixados à Capital da Carraspana clandestina. Conseguimos a proeza de gerar menos empregos que diminuta Inajá.
Assistimos atônitos agora o Wellington da Lw inovar ao dizer que será candidato a reeleição, não porque está bem, mas, ao contrário, por que não quer deixar o poder como o pior prefeito que já pisou nosso solo e que por isso devemos lhe conceder mais quatro anos afim de aprenda a provar o contrário. E disse mais: que ainda vai demitir muita gente e não entrará pra perder. Agora tenho a resposta porque viramos motivos de anedotas nos gabinetes da Assembleia Legislativa e de chacota entre os prefeitos na AMUPE.
Bravatas e idiossincrasias à parte, o que se sabe de real é que o demiurgo sofria muita pressão da sua base, de forma especial os pré candidados a vereadores , em razão dos recentes movimentos de Madalena e de Zeca – que lhes ameaçavam deixar sozinho, afinal, sem uma chapa majoritária fica inviável uma eleiçao proporcional, além da disputa interna a sua sucessão caso não assumisse o intento. Ostentando números aterrorizantes nas pesquisas e com a máquina em frangalhos e endividada, o atual prefeito tenta acalmar a base enquanto espera os efeitos dos dois milhões que gastará em propaganda para fazer a mágica. Se der certo, completará a chapa com “uma mulher ou qualquer coisa.” Se não der, há uma viagem de volta ao mundo por completar ou qualquer coisa.