Política
Oposição: a balança que só pesa para o seu próprio lado
Semana passada a vereadora oposicionista, Zirleide Monteiro (PTB), comemorava em alto e bom som a possibilidade da prefeita de Arcoverde vir a ser presa por contratação indevida. A vereadora nunca parou para analisar os autos do processo, cujas contratações eram referentes ao exercício de 2015, quando o município de Arcoverde enfrentou uma grande epidemia de Zica Vírus, Chicungunha e Dengue, cobrando uma ação imediata da gestão na contratação de profissionais da saúde para atender a população.
Por sua vez, essas contratações, que seguiram os padrões da necessidade, mas não o rigor do Processo de Seleção Simplificada, rendeu um processo administrativo no âmbito do TCE/PE para a Prefeita Madalena Britto; conquanto, a mesma conseguiu comprovar a sua inocência naquela Corte de Contas, assim como também obterá sucesso na sua defesa – sobre o mesmo tema – no processo junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, provando a lisura das contratações em caráter emergencial daquele ano.
Apavorada, a vereadora Zirleide Monteiro liga seu desentoado auto falante mais uma vez para buscar a única coisa que sabe fazer: tentar se promover às custas de críticas destrutivas e infundadas.
Prova disso é que a parlamentar tenta colocar a opinião pública contra a gestão em razão da suspensão dos contratos da educação, sabendo ela que essa árdua decisão tomada pela Prefeita Madalena está alicerçada nos princípios da administração pública e no risco de danos ao erário público que, quando não observados, podem responsabilizar a gestora por improbidade administrativa. E seria essa a condenação da Prefeita caso mantivesse os pagamentos dos referidos funcionários, sem que os mesmos estivessem executando suas funções.
A recomendação do setor jurídico da PMA foi no sentido de a gestão suspender ou cancelar os contratos, tendo a Prefeita Madalena optado pela suspensão, na condição de retomar as atividades com os contratados assim que o período da querentena for encerrado e as aulas voltarem ao normal, sem a necessidade de uma novo processo de seleção simplificada.
Não precisa ser analista para compreender o perfil comportamental de algumas pessoas. Madalena Britto, em seus 24 anos de vida pública, cresceu em popularidade dedicando-se aos menos favorecidos, sua gestão sempre foi pautada em fazer o bem sem olhar a quem. Foi ela quem ampliou todos os serviços sociais de atendimento à população mais carente e não encontramos registros de perseguições pessoais ou busca de promoção em cima da dor alheia. Por conseguinte, analisando o seu perfil de gestora, é fácil entender como foi díficil para ela assinar uma decisão como essa, principalmente em um período delicado como o que estamos vivendo.
Tudo isso é o contrário daqueles que não têm o que mostrar em sua história política e querem, simplesmente, se aproveitar do estado emocional daqueles que foram diretamente afetados, projetando o ódio como receita para uma vingança eleitoral.
Seria essa mesma pessoa que comemoraria um processo administrativo, caso a Prefeita mantivesse os contratados sem trabalhar.
É uma pena!