Emprego
Cooperativas do Agreste na contramão da crise
De acordo com recentes dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Brasil registra 13 milhões de pessoas desempregadas. Diante da crise econômica e falência de empreendimentos sólidos, o cooperativismo é uma oportunidade para as pessoas voltarem ao mercado de trabalho. No Agreste e Sertão pernambucano, as cooperativas, principalmente as de crédito e saúde, estão seguindo uma reta crescente. Na contramão da perda de empregos, o modelo econômico focado na partilha de decisões e resultados alcança 11,6 milhões de pessoas, rendendo mais de dois milhões de empregos diretos no Brasil.
Em Pernambuco o cooperativismo é um impulsionador na economia local, gerando pouco mais de 140 mil empregos diretos, com possibilidade de alavancar ainda mais o número de postos de trabalho devido a Lei do Cooperativismo, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado, no ano de 2015, e que agora já começa a sair do papel.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira, ratifica que o modo de cooperar em atividades semelhantes ao seguimento mercantil é o gênero a ser trilhado devido à atitude tomada pela população quando se enfrenta uma crise. Pois em momentos difíceis, as pessoas tendem a buscar formas diversificadas de trabalho. Com o auxílio da lei estadual 15.688/2015, que compromete o estado a apoiar de forma técnica, financeira e operacional os diversos ramos do cooperativismo em Pernambuco, haverá o estimulo, por parte do estado, nas atividades das empresas cooperativas em meio a maneira de organização social, beneficiando diretamente o público favorecido pela empresa e os funcionários.
Diego Ximenes
Assessoria de imprensa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)